Mais um 7 a 1? Seleção brasileira pode acumular mais um vexame histórico, caso não se classifique na Rio 2016

Por; Juarez Anunciação
Do R7

 

Neymar ainda não justificou preferência da CBF em tê-lo nos JogosUeslei Marcelin/Reuters

 

 

Após dois empates inesperados – contra África do Sul e Iraque –, a seleção brasileira masculina de futebol vive situação delicada na primeira fase dos Jogo Olímpicos. A partida diante da Dinamarca, que tinha tudo para ser apenas para cumprir tabela, passa a conter ares dramáticos, inimagináveis antes no início dos Olimpíadas.
Os resultados nas duas primeiras rodadas obrigam o Brasil a vencer a seleção europeia para alcançar a classificação às quartas de final dos Jogos. Caso o resultado não chegue, uma possível eliminação poderá ser comparada ao fatídico 7 a 1.
Por estar jogando em casa, com uma equipe qualificada e em um grupo aparentemente fácil, o Brasil foi apontado com um dos favoritos ao ouro da competição. No entanto, dentro de campo, não se desenhou assim. A seleção de Rogério Micale rendeu abaixo do esperado nas partidas diante das frágeis, mas guerreiras, seleções da África do Sul e Iraque e agora vive situação delicada.
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Se não vencer a Dinamarca, Neymar e companhia entrarão para a história, assim como a seleção de Felipão entrou ao perder para a Alemanha em 2014. Hoje, talvez, o vexame seja ainda maior, uma vez que a seleção campeã da Copa do Mundo era tecnicamente superior ao Brasil. No caso das Olimpíadas, a desclassificação viria por empates diante de equipes que não possuem qualquer tradição no futebol mundial.
Embora os resultados tenham sido adversos nas primeiras partidas, existe a possibilidade de classificação da seleção brasileira. Uma vitória simples garante não só a classificação, como também a primeira colocação do grupo. Depende apenas dos jogadores, caso queiram continuar a briga para cravar seus nomes na história do esporte brasileiro de uma maneira positiva, e não com outro fracasso tão grande quanto o inesquecível 7 a 1.
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