quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Exclusivo, Juarez anunciação treina os graficos para a nova HQ do Universo Bahia-Man

Por; Felipe Gomes

Veja as fotos capturadas do facebook do Artista e depois deixe seu comentário. OBSS; Juarez Anunciação é o criador gráfico do Universo Bahia-man, criado em 2003 ate o dia de hoje já se vai mais de 800 historias criadas por ele, em poucas palavras um gênio das HQs Brasileiras.


























Fique por dentro de tudo que rola de novidades sobre Juarez Anunciação adicione ele lá no facebook e boa amizade; https://www.facebook.com/juarez.anunciacao.16

J.produtos Cerâmicos fabica tudo para praça e jardins

Por; Bianca lyu
 Estamos localizado em AlagoinhasBa, br110 ponto do beijú, Tel; (75) 9116-9031 ou 8310-8445, aberto Domingos e feriados das 07as 18;30, fabricamos tudo em cimento e fibra de vidro, fazemos esculturas ate 20 metros de altura, nosso escultor e Juarez Anunciação, traga sua ideia e criamos sua escultura.




















segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Lápis para desenho hiper realista




     Qual lápis você usa?Quantas vezes vocês não já tiveram essa curiosidade quando vêem aquele desenho bacana, mas por algum motivo suas duvidas não são esclarecidas, ou então ficam com vergonha de perguntar. Pensando nisso, resolvi escrever esse artigo, falando sobre as marcas de lápis mais famosas no mercado, quando se trata de desenho.

     Vale sempre lembrar que o lápis não vai te fazer um artista melhor, ele é apenas um instrumento, não uma varinha mágica. O que diferencia os lápis, são a qualidade de seu material.





     O profissional, um dos mais famosos no meio artístico, é usado por diversas areas desde artistas até engenheiros, com uma grande gama de materiais como canetas, lápis, lapiseiras, borrachas, réguas. Uma infinidade de material para desenhistas e projetistas. 
     Apresento a vocês o que acredito ser lápis mais usado para desenho realista, o Alemão, Mars Lumograph.



Tem como característica marcante a suavidade do lapis, desde o grafite até a madeira. Fácil de apontar, não apresenta problemas de grafite quebradiço, sem falar na qualidade do grafite que é excepcional, um lápis altamente recomendável.


     Minha segunda marca preferida, são lápis profissionais disponíveis em diversas graduações, uma das poucas marcas onde se é fácil achar graduações baixas, como o lápis 4H.
     Sua madeira tem uma qualidade um pouco inferior a marca anterior, entretanto não quer dizer nada, pois seu grafite tem uma qualidade muito boa. O custo/beneficio deste lápis é outra coisa bacana nele, um dos importados mais em conta que já encontrei.
     Segue a foto do nosso amigo Austríaco.



     O único ponto que este lápis deixa a desejar, é na cobertura vermelha sobre a madeira, conforme você vai usando, o suor da mão e o calor vão fazendo com que este pigmento vá se soltando e mancha sua mão.






     Koh-i-noor é o nome de um dos diamantes mais famosos do mundo. Mas não viemos aqui falar de diamantes, e sim de lápis, que cuja marca tem o mesmo nome.
     De origem Tcheca, esses amarelinhos são ótimos lápis. Madeira e grafite suave, fácil de apontar, muito parecido com o Staedtler.




     É bem popular entre os artistas Norte Americanos, aqui no Brasil também é bem usado, afinal trata-se de um lápis de qualidade inquestionável.






     Popular como um cantor de sucesso, os lápis da Faber-Castell estão espalhados por todo o mundo. Nas mãos de artistas, de estudantes, profissionais de diversas areas... Por sua tradição, carregam um controle de qualidade muito bom, o que faz com que seus lápis sejam muito bons.
     Entretanto, existe um porém nesta historia, da mesma forma que são populares, e são fabricado em grande escala, seu material as vezes apresenta problemas, como madeira fofa, grafite quebradiço...



     De qualquer forma, são bons lápis, e indicados pra quem está iniciando no desenho, por terem um dos preços mais simpáticos.







     Originário do pais das surpresas, das tulipas e dos moinhos de ventos, os lápis bruynzeel, carrega em si o bom gosto dos holandeses pela arte.


     Tem como característica marcante, ser mais leve que os demais, você quase não o sente em sua mão,   com um acabamento impecável, um lápis bom e belo. Seu grafite é de boa qualidade, bastante macio, desliza bem no papel

Material para desenho realista , Dicas

Por; Juarez  Anunciação




     Inicialmente o material utilizado no desenho realista é simples, não necessita de uma grande compra, se baseia em lápis, borracha e papel, entretanto por mais que devamos valorizar o material tupiniquim, no meio artístico é um fato que o material importado ainda está no topo. Não é nenhuma surpresa que esse material importado seja um pouco mais caro, mas não se preocupe, não é nenhuma fortuna.
     A seguir, falaremos um pouco sobre cada material, individualmente, expondo suas características para facilitar seu aprendizado e a escolha do seu material.






PAPEL

     Quando falamos de papel no desenho realista, existe uma máxima, esqueça o chamequinho, a gramatura dele é baixa, impossibilitando algumas técnicas, com o passar do tempo o seu desenho vai ficar amarelado,enfim não é uma boa escolha. O ideal é o uso de papeis de marca, que possuem uma gramatura, textura e qualidade excelentes. Estes possuem ph neutro, ou seja, sem ácidos, impedindo-o de amarelar com o passar do tempo.

Três papeis que já usei e uso até hoje.


Canson Mi-Teintes


Gramatura: 160g/m²
Textura: possui uma face com textura de favo de mel, e a outra mais lisa.

Eu tenho uma relação engraçada com o Mi-Teintes, foi o primeiro papel que me indicaram, por ser usado por alguns artistas, etc.
Antes de usa-lo, eu ainda desenhava em folha de chamequinho, então a minha primeira impressão com esse papel foi fantástica, a qualidade é indiscutível, tem uma gramatura boa, te possibilita fazer técnicas diferentes.
Por ter algodão em sua composição ele absorve muito bem o grafite, então com papeis de marca, você não precisa se preocupar em comprar graduações muito altas como o 6b, por exemplo em muitos trabalhos uso no máximo o 2b.

Entretanto, gosto de sempre procurar novos meios, e com o passar do tempo resolvi testar novos materiais, e percebi que o Mi-Teintes não era essa maravilha toda.
Quando desenhamos nele, usamos o lado liso, mas de qualquer forma, aqueles benditos favos de mel, acabam aparecendo dependendo da pressão usada no lápis. Outro ponto negativo é que não existe na cor branca, apenas um creme que se aproxima bastante, mas mesmo assim não é branco.


Canson Edition

Gramatura: 250g/m² -- 300g/m²
Textura: Lisa

O queridinho! Na primeira vez que usei, gostei. Simples assim, um papel com boa gramatura, uma cor agradável, e com uma textura excelente para o desenho a lápis grafite. Possui ph neutro, 100% algodão, ele absorve muito bem o grafite, e evita aquele famoso brilho do grafite que fica bem aparente no chamequinho. Sem falar no ótimo Custo/Beneficio.
                                             

Fabriano 5


Gramatura:300 g/m²
Textura:Hot Press e Cold Press

Ah! O Fabriano, o que falar dele... Simplismente o melhor para se trabalhar, textura, gramatura, tudo combinam perfeitamente com o desenho a grafite, é uma das marcas de papel mais utilizada por artistas em todo o mundo. Opte pela textura Hot Press, pois é bem lisa, ideal para o quem procura o hiper-realismo. Absorve muito bem o grafite e tem uma cor muito próxima do branco.

Tanta qualidade tem um preço, assim como tudo na vida ! Chega a ser inacessível, pra quem está iniciando, para treinos e afins... Geralmente por isso é usado apenas para trabalhos profissionais.


LAPIS

     Os lápis grafite são divididos em graduações que definem o tom, a cor do grafite. Pra quem está começando ou não, e for comprar lápis eu aconselho que use a regra dos 4 lápis, que são 2H, HB, 2B e 4B.
     Não se preocupe com a marca do lápis, se você tiver um papel de qualidade. Entretanto, uma marca em especial me conquistou, e a muitos outros artistas mundo a fora, o alemão Steadtler (Mars Lumorgraph) o azulzinho. Eles possuem uma qualidade excelente, com o grafite macio, madeira de qualidade e fácil de apontar.
     A preparação do lápis é algo muito importante, o modo como você o aponta, interfere diretamente no teu trabalho.
Apontador
     Evite o uso de apontadores, pois eles deixam pouco grafite do lápis a mostra, e isso implica em vários pontos negativos: Ter que apontar o lápis excessivamente, a madeira pode raspar no papel e manchar, menor durabilidade do lápis.
     Troque o apontador pelo o velho estilete, aponte o lápis da seguinte forma:






Estilete



BORRACHA

     Não existe muitas exigências quanto a borracha, procure usar borrachas livres de PVC, ou seja, que não tenha plástico, pois além de não apagar bem, ainda mancham o local na maioria das vezes.
     Outra ferramenta bacana, não obrigatória, mas que ajuda bastante é a caneta borracha, com ela é possível apagar detalhes, fazer efeitos, sem correr o risco de apagar demais.
     É notável a força da Steadtler na área de desenho, eu uso a borracha PVC-free da Steadtler. Uma das borrachas mais eficientes que já usei até hoje.





     Mas ae você deve estar se perguntando, ah Lukas, mas eu sou obrigado a usar essa borracha, só ela serve? Não. Qualquer borracha serve, mas teste-a antes, se ela não deixar tinta, ou manchar o grafite no papel, pode comprar tranquilamente.




ESFUMINHO

     Desconhecido pelos iniciantes, o esfuminho é um bastão de papel enrolado sob pressão. Eles vem em 6 tamanhos, do 01 ao 06.

     São muito bons para esfumaçar, borrar, manchar, fazer efeitos com o grafite, é usado por praticamente todos os desenhistas na área do realismo.
Particularmente, eu não tive uma boa relação com o esfuminho, e cortei ele da minha vida, não o uso mais.          Veja bem, não estou dizendo que não é bom, apenas que não é bom pra mim. Passei a buscar novos meios, e estou gostando do resultado.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Vamos desenhar, DESENHANDO GRAMA E CAPIM – "Desenho Negativo”

Por; Juarez Anunciação
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O título deste artigo é bem específico, mas as técnicas descritas aqui se aplicam tanto para o desenho de cabelos como para desenho de grama. Aqui também falarei mais sobre desenho negativo, ou seja desenho em torno de um espaço em branco, que só é perceptivel em sua mente quando rodead0 com notas positivas.
Então o que é desenho negativo?
O que você vê quando você olha esta imagem à direita? Você vê uma taça antiga e preta? Talvez um castiçal do ébano? Estas são imagens positivas. Ou você vê dois rostos brancos olhando um para o outro? Esses rostos seriam a área negativa, chamadas de  “White Space” (Espaço Branco). Imagine  duas faces de uma folha de papel branco e, em seguida, preencha o espaço entre elas de preto. Assim os rostos são revelados. Este desenho é Negativo – veja o espaço e não a linha. Aprender a ver o espaço em branco é um importante exercício, e para aprender é necessário treinar o olhar.


DESENHAR A GRAMA
Você pode fazer a grama na direção desejada a partir da “superficial” (a superfície serve para determinar o lugar no espaço que o objeto está firmado) …

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ENGANANDO À VELOCIDADE DO CÉREBRO
Consiste em confundir o elemento racional que tenta controlar o lado criativo. Deixe o seu subconsciente trabalhar, ele sempre sabe mais. Considere o seguinte exemplo:

“O princípio de estacionamento”

Tente tirar um carro de um estacionamento apertado devagar e com cuidado. Você irá falhar muitas vezes. Agora experimente fazer de forma mais rápida e espontânea, e você vai alcançar o sucesso pela primeira vez. O mesmo se aplica ao basquete, o índice de arremessos certeiros com bola parada é menor do que com a bola em movimento, em mesmas condições. O que eu quero dizer é que a prática conduz à confiança. Mas se você tentar manobrar um carro rapidamente e falhar não me mande as contas! srs
Este princípio demonstra a falha que existe quando deixamos a mente trabalhar consciente de suas ações e ditar o que fazer. O sucesso vem em permitir a sua intuição natural governar. Em outras palavras, você está tentando demais – apenas deixe fluir. A beleza do trabalho  com grafite é que você tem uma mente quase perfeita que mantêm contato com mão na construção da imagem. Não deixe sua consiência interferir na sua criatividade – você imagina, você desenha, torna-se realidade em um processo ininterrupto e contínuo.

Traçar & refazer “devagar e estável”
Eu tenho duas formas básicas de trabalho – ambas igualmente justificáveis – “riscar e refazer” e  “estacionário “. O primeiro muitas vezes funciona muito bem e é o único que eu recomendo para a elaboração de grama – que contém um elemento de espontaneidade e  alguns resultados surpreendentes podem surgir. É rápido, é imediata e requer apenas um pouco, se for o caso, de retoques (o refazer “elemento”). Voltaremos ao “Devagar e estável” e posteriormente combinaremos os dois.
Imagine que existem apenas duas marcação que podemos fazer: um para cima e outro para baixo.Vou traçar para cima para “desenhar” as hastes que brotam até a base de uma touceira de capim. E para baixo, definindo os topos das hastes na touceira abaixo do que eu estou desenhando. O traço ascendente desenha uma marca positiva, o descendente atrai  o negativo.

Traços feitos rapidamente…Depois amplio a área inicial destacada…Volto para a base e defino melhor os espaços brancos

Na parte de baixo, o processo começou novamente – traços positivos na base contrastando com as negativas acima e começa a definir novos espaços em branco entre ambos ramos…Um certo grau de trabalho na seção central combina os dois juncos de capim, e uma pequena quantidade de tom foi adicionado para dar corpo à grama negativamente desenhada.
Um certo grau de trabalho na seção central combina os dois juncos de capim, e uma pequena quantidade de tom foi adicionado para dar corpo à grama negativamente desenhada.

Note os traços ocasionais positivos que se encontram “atrás” das hastes negativas, dando a noção de profundidade … … E na frente para dar profundidade também. Para maior clareza eu desenhei estes exemplos muito maior do que eu faria em condições normais de utilização. Aqui você vê uma versão avançada da técnica de como aplicá-la normalmente.

Tente este exercício para desenvolver sua habilidade no desenho “Negativo” !

Pinte algumas areas deixando hastes brancas entre a pintura …… Preencha os espaços … … E mais … Perceba que as astes brancas são partes que não foram pintadas,  não foram apagadas!

… Até que você defina todo o espaço em branco … … Em seguida, adicione o tom para dar o “ar” realista e espacial.

Risco Devagar e estável  incorporando e refazendo

Considere que a grama aqui está em dois planos distintos – os talos estão no 1º plano, eles dizem aos olhos “isto é o capim” e, atrás uma construção menos visível de forma que o olho não tenha total discernimento da imagem, mas sabe que é capim, porque o plano da frente dá-lhe as pistas que ele almeja. O cérebro é uma máquina voraz – consegue determinar o sentido das coisas, mesmo quando implícita! Vejamos o plano da frente …

Aqui gostaria de começar esboçando as hastes principais; desenhe levemente uma linha de cada lado para delimitar o espaço que constitui o caule e as folhas. Lembre-se de que você está definindo um espaço em branco para que esteja ciente de que é a borda interna da linha o que importa – você está desenhando a linha em torno de uma forma branca. Existe apenas uma consideração importante aqui – o que você começar, você deve terminar. Cada haste que desenhar deve ter um começo e um fim – deve ir a algum lugar. O olho é perito em perceber pequenos elementos, e quando algo está indefinido, sem final, ele não consegue compreender e  a atenção do espectador é prejudicada e o senso de realidade que você está tentando alcançar não será atingido.
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Tendo definido os talos principais, coloco o plano em retaguarda deixando a grama em destaque. Aqui é onde você deixe sua imaginação solta, trabalhando em um ritmo que impede a intervenção do consciente. Seu objetivo é “natural” . Não seda a tentação de intervir, apenas deixe a natureza tomar conta.  Você só poderá definir adequadamente os tons dos ramos quando você terminar a grama do 2º plano, a  parte de trás.
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Como você trabalhou nesta área secundária entre os espaços brancos estabelecidos que representam os talos de capim, introduza agora formas aleatórias de linhas. Coloque-os seguindo o sentido natural das folhagens, que servirá para enganar o cérebro para ver mais detalhes do que existe. Assim como na vida real,  em um desenho não conseguimos distinguir cada elemento em um cenário (especialmente nas áreas de sombras profundas).
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Agora imagine, perceba na imagem, que mesmo olhando para aquela área mais escura, podemos diferenciar alguns caules e folhas, mesmo que bem distorcidos. É assim na natureza! – Nem tudo é visto com clareza total.
Se você pode ver a realidade em sua mente, você conseguiu um senso de realidade em seu desenho. É isso o que importa: Criar a realidade na mente das pessoas!
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Finalmente, é aplicado os tons nas hastes, ajustando o tom da parte de trás se necessário.
Este desenho foi feito na escala de 5cm x 8 cm  e demorou cerca de uma hora e meia para ser concluído.Então veja bem, um bom resultado não se consegue instantaneamente!
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Mais aplicação desta Técnica:


Este artigo foi criado originalmente por MJ Sibley Dip.AD. Eu o traduzi e adapitei em uma linguágem contemporanea e mais didádita, com o objetivo de facilitar o entendimento)