sábado, 26 de abril de 2014

Homenagem de Juarez Anunciação a Jose Carlos Francisco o ( Super Zeca Tex de Portugal )

Por; Juarez Anunciação

Olá pessoal ! finalmente o nosso blog juaresdesenhos chega a 500.000 acessos, para comemorar trago hoje a vocês leitores uma super matéria sobre meu grande amigo Português Jose Carlos Francisco  o Zeca da Bonelli comics , um amigo extraordinário e competente que nunca mediu   distancia para trazer noticias atualizadas do universo do Tex Willer . foi um sonho quando um dia zeca me entrevistou , eu me sentir um grande artista quando meus desenhos foram publicados no blog português do Tex . quero aproveitar esse momento e desejar muitas vitórias a você zeca , que o fã clube tex Portugal venha a multiplicar a cada dia , espero conhecer você pessoalmente na sua próxima vinda ao Brasil , se algum dia você  precisar de meus desenhos e só manda sinal de fumaça que estarei sempre a disposição. muito sucesso !!!!!!!
 

 Carde Tex de Juarez Anunciação em homenagem a Jose Carlos o Zeca


Carde Tex de Juarez Anunciação em homenagem a Jose Carlos o Zeca

todos os elogios que eu mencionei ainda e pouco para conhecer melhor Jose Carlos Francisco o Zeca vamos ler 2 entrevistas e um documentário  sobre o Fã Clube Tex Portugal.



José Carlos Francisco, é sobejamente conhecido no mundo da banda desenhada em Portugal, não só devido a ser um dos editores e administradores do blogue Tex Willer Blog (com Mario João Marques), mas também como representante da brasileira Mythos Editora em Portugal e, já agora, colaborador assíduo (desde o #4) do BDjornal, para o qual tem conseguido alguns "furos" editoriais relacionados com a personagem Tex Willer
Por via de tudo isto – mas especialmente por ser um ferrenho coleccionador (e especialista) da personagem Tex Willer, o cawboy criado em 1948 por Giovanni Luigi Bonelli e Aurelio Gallepini – também no Brasil é muito conhecido, onde é tratado por "Zéca". 
Daí que o blogue Quadrinhosfera.blogspot.com.br, por intermédio de Luan Carlos Zuchi tenha feito com ele uma entrevista, já republicada no Tex Willer Bolg e que aqui republicamos de novo como recorte (BDpress). 

Entrevista conduzida por: Luan Carlos Zanatta Zuchi. 

A Quadrinhosfera tem o orgulho e a honra de estrear suas entrevistas com nada mais nada menos que um dos maiores colecionadores de Tex. O amigo José Carlos Pereira Francisco (Zéca) o timoneiro do blog do Tex, um dos maiores feitos no que diz respeito à informação e ligação entre fãs e a gigantesca editora Bonelli.

Nesta entrevista falamos sobre o colecionismo em geral, o mundo dos quadrinhos e todo o universo que o cerca, um pouco do presente e do futuro desta mídia.

Pra quem ainda não conhece o Zéca e o blog do Tex fica recomendado a leitura deste belo material on-line e para aqueles que já conhecem vamos mostrar um pouco deste grande fã dos quadrinhos.

José Carlos (à direita na imagem) em sua casa na ótima 
companhia do desenhista aretino Fabio Civitelli (no centro)
e o editor brasileiro de Tex, Dorival Vitor Lopes (à esquerda).


Quadrinhosfera - A princípio fale um pouco de você amigo Zéca, profissão, hobby, etc.

José Carlos Pereira Francisco - Chamo-me José Carlos Pereira Francisco, mais conhecido por Zeca e nasci em Lourenço Marques, a antiga designação da atual cidade de Maputo, capital de Moçambique, em África, a 13 de Dezembro de 1967, tendo vindo para Portugal, na companhia dos meus pais, em 1977. Sou casado, pai de duas lindas filhas que são o meu orgulho, a Andreia Sofia de 18 anos e a Ana Beatriz de 6 e como bom chefe de família, sou adepto e simpatizante do glorioso Benfica. Habito atualmente na região centro/norte de Portugal, relativamente próximo ao litoral, entre as cidades de Coimbra e Aveiro, mais precisamente numa localidade chamada Malaposta, pertencente ao concelho de Anadia e profissionalmente sou diretor de produção numa indústria de mobiliário metálico na região de Águeda, uma empresa jovem e dinâmica fabricante de todo o tipo de expositores metálicos para o comércio e indústria, a Expoluso, sendo também no campo editorial o representante da Mythos Editora em Portugal. 

Uma pequena amostra da gigantesca coleção
do nosso entrevistado. 

Q - Como você se tornou um colecionador?

Zéca - Ao longo dos anos a banda desenhada esteve sempre presente na minha vida, quando nasci a minha mãe era proprietária de uma livraria e ela sempre me incentivou à leitura, aliás sempre me recordo com muito carinho das histórias que a minha mãe lia diariamente para eu adormecer, foi ela que me introduziu no mundo do colecionismo já que ela comprava e guardava esses mesmos livros, tais como os álbuns da Anita (que serviram mais tarde para adormecer a minha filha mais velha e que hoje leio para adormecer a minha filha mais nova com apenas 6 anos) ou do Astérix e desde então comecei a dar valor ao colecionismo, sendo sempre muito zeloso com os itens que ganhava de presente, ou que, mais tarde, comprava, tornando maravilhosa a "arte" de colecionar, cujo sentimento é sem dúvida nenhum indescritível, porque o valor sentimental daquilo que colecionamos com verdadeiro fervor acaba por não ter preço, como acontece por exemplo hoje com tudo que diga respeito à minha coleção de Tex Willer, o Ranger mais temido (mas também o mais amado) do velho Oeste!

Mas antes de colecionar Tex, colecionei inúmeras outras revistas e séries de banda desenhada tais como Lucky Luke, Michel Vaillant, Tintin, O Mundo de Aventuras, O Falcão, Condor, Tarzan, Tio Patinhas, Mickey, Pato Donald, Zé Carioca e tantas outras, revistas essas que ainda hoje estão religiosamente guardadas em casa dos meus pais, já que o meu apartamento, infelizmente, não tem condições para eu ter ao pé de mim as milhares de revistas que fui lendo, colecionando e guardando ao longo de várias décadas, mas a minha faceta de colecionador não se restringiu apenas à banda desenhada, pois também fui um ávido colecionador, entre outras coisas, de cromos, selos, moedas e latas de Coca-Cola, mas hoje em dia no que ao colecionismo diz respeito apenas Tex Willer continua a manter a chama da paixão no seu apogeu e isso devo-o, como disse antes, à minha mãe e por isso estou-lhe eternamente grato devido ao seu empenho e infindável preocupação em que me tornasse alguém mais rico culturalmente falando, já que foi graças ao seu incentivo que me tornei uma pessoa bem informada, culta e com maior capacidade para aproveitar plenamente todas as possibilidades que a vida me foi oferecendo ao longo dos meus 44 anos, quase todos eles sempre passados com o colecionismo na mente... 

José Carlos (à direita) com o livro de ilustração Il Mio Tex,
com ilustrações de Fabio Civitelli (á esquerda). E no centro
a filha de José Carlos, Ana Beatriz de 6 anos.

Q - Na sua opinião, porque os quadrinhos tornaram-se um dos objetos mais colecionados ao redor do globo?

Zéca - Creio que a junção de três factores: o universo das personagens, dos autores e das próprias revistas em si, isto porque as histórias aos quadradinhos, como as chamamos em Portugal, desenvolvem no colecionador uma profunda empatia tanto pelo apelo de determinadas personagens, como de certos autores assim como pelo aspecto gráfico das publicações em si, sempre ricamente ilustradas e cujo mundo de fantasia das histórias, nos podemos imaginar, mas há também quem coleccione tendo em conta apenas a vertente comercial já que cada vez mais a banda desenhada é um negócio rentável sobretudo no que a edições antigas e raras diz respeito. 

Um pouco mais da coleção Texiana do Zeca, onde
encontram-se algumas raridades relativas à personagem. 

Q - Nos nossos tempos cada vez mais a internet é cotidiana, como você vê a relação do colecionismo de Hqs (BDs em Portugal) e a nova mídia?

Zéca - A internet está a converter-se na melhor ferramenta para os colecionadores de todo o mundo encontrarem "aquela" edição que andam à procura. As viagens que se faziam, ou as cartas que se enviavam em busca do último exemplar que faltava na coleção de cada um, são agora virtuais. Os sites de leilões na internet são os locais favoritos dos coleccionadores, ou seja, a web transformou-se hoje em dia numa plataforma imprescindível para os colecionadores de banda desenhada. 

Alguns dos desenhos originais da "galeria particular"
de nosso entrevistado. 

Q - E quando poderemos ter o prazer de receber o grande Zéca no Brasil?

Zéca - Até ao dia 14 de julho, estava tudo programado para eu comparecer ao próximo Fest Comix de São Paulo, em Outubro próximo (19 a 21) mas um convite de casamento de um sobrinho meu, para esse mesmo fim de semana, inviabilizou a minha presença no evento ao qual compareci em 2010 acompanhando o consagrado desenhador de Tex, Fabio Civitelli, por isso ficou adiado o meu regresso ao Brasil, mas seguramente a minha presença num dos próximos eventos brasileiros relacionados à "Nona Arte" ficou somente adiado para um futuro breve pois tenciono voltar a terras tupiniquins assim que a ocasião se proporcionar.

No topo: edições de luxo da personagem Tex.

Q - Como está o cenário europeu dos quadrinhos? Na sua percepção qual é o futuro dos quadrinhos?

Zéca - No que diz respeito a Portugal, a BD popular, aquela onde se integra Tex, quase que não existe mais em Portugal, pois hoje em dia nos quiosques portugueses praticamente só temos as revistas oriundas do Brasil, as enviadas pela Mythos e pela Panini e certamente com resultados, a nível de vendas, muito modestos. Já quanto à banda desenhada mais luxuosa, aquela com venda em livrarias, essa continua presente em Portugal, sobretudo por intermédio da ASA que com a “aquisição” de Tintin, reforçou a liderança nacional no segmento da banda desenhada. Astérix, Gaston Lagaffe, Corto Maltese, Blake & Mortimer e Lucky Luke são alguns dos heróis presentes no catálogo da prestigiada editora portuguesa, mas o que tem valido aos apreciadores portugueses de banda desenhada tem sido a colaboração da ASA com o jornal “Público”, que tem permitido a publicação de inúmeros lançamentos (como actualmente acontece com Thorgal) a preços bastante atrativos.

Fora de Portugal, creio que sobretudo em Itália e França o cenário ainda continua bem forte e estou plenamente convencido que o futuro a breve e médio prazo no que diz respeito aos quadradinhos ainda é risonho, sobretudo no que diz respeito aos fumetti e às edições franco-belgas, aqueles com que mais lido habitualmente, mas certamente chegará o dia em que a banda desenhada será apenas para um restrito número de apreciadores, mas acredito que tal ainda demorará umas décadas a acontecer… 


Zéca em companhia de Fabio Civitelli e uma bela ilustração deste

último - ampliada, recortada e montada em suporte próprio - no XVII SALÃO DE VISEU 2011. 


Q - Para encerrar conte-nos um pouco sobre como surgiu o Tex Willer Blog e como o mesmo tornou-se grande e influente fazendo a ponte entre os fãs do personagem (e das demais publicações Bonelli) e a gigante editora européia?

Zéca - O Tex Willer Blog, o do Tex, é uma criação do meu grande amigo Mário João Marques. Ele, tal como eu, também um grande fã e coleccionador português do Tex. A ideia nasceu na mente dele em 2006 e foi posta em prática pelo próprio Mário em Setembro desse ano e como necessidade dele publicar muitos dos textos que escrevia sobre Tex e as suas histórias e desse modo dar a conhecer a outros leitores esses mesmos textos, divulgando assim também o herói criado por G. L.Bonelli e também para mostrar que mesmo não sendo Tex publicado em Portugal, havia muita paixão pelo Ranger neste pequeno, mas belo país à beira-mar plantado. Sendo o Mário um grande amigo e sabendo do meu conhecimento sobre Tex e das minhas amizades com editores e muitos dos autores de Tex, convidou-me a fazer parte deste seu projecto logo desde o início, ao que depronto aceitei com a condição de fazermos algo muito a sério, já que Tex para mim é algo de sagrado e ao entrar para o projecto era para fazermos algo de verdadeiramente grandioso, à altura do Tex e felizmente com o decorrer do tempo e com a ajuda e colaboração de muitos outros fãs e coleccionadores, tornamo-nos hoje em dia uma referência na Internet mundial, destacando-nos sobretudo pelas interessantes iniciativas que promovemos, como por exemplo as belíssimas entrevistas aos argumentistas e desenhadores, para além das inúmeras novidades que vamos dando em rigoroso exclusivo, sobretudo devido à forte amizade que me liga ao editor Dorival Vítor Lopes, assim como acontecia com Sergio Bonelli e hoje em dia acontece com Davide Bonelli, responsável maior da editora e com Mauro Boselli, o editor responsável por Tex na Itália. Hoje em dia creio que o blogue português do Tex se pode bem resumir em três adjetivos: informação, credibilidade e paixão. A nível das postagens, tudo passa somente por mim a nível de editoração, já que o Mário Marques infelizmente não tem tempo disponível para tal, mas a nível de conteúdo, conto com a colaboração de muita gente que me auxilia enviando textos, artigos, críticas, desenhos, fotos, traduções e novidades que eu depois só tenho o trabalho de editar e publicar. Ou seja, há uma grande equipa por trás e que torna possível que hoje em dia sejamos “grandes e influentes”, como você mesmo afirma!

Q - Se desejar acrescentar mais alguma coisa que não lhe foi questionada sinta-se à vontade!!!

Zéca - Apenas quero agradecer pelo convite, que me permitiu falar sobre esta minha paixão e agradecer também a quem dedicar-me-á atenção lendo esta entrevista que muito me honrou.
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 Home page do Tex Willer Blog

Mário João Marques e José Carlos Francisco

Do Sítio Internet Sergio Bonelli Editore
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para o Blogue Português do Tex:
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Entrevista a José Carlos Francisco.

[1] Entrevista publicada no sítio Internet Sergio Bonelli Editore em 17 de Março de 2014, por Luca Del Savio.

O português José Carlos Francisco, popularmente conhecido por Zeca, é um dos mais apaixonados fãs texianos do mundo. Entre os seus tesouros, uma galeria exclusiva de desenhos de Tex!

O tesouro de Zeca!

O português José Carlos Francisco, popularmente conhecido por Zeca, é um dos mais apaixonados fãs texianos do mundo. Entre os seus tesouros, uma galeria exclusiva de desenhos de Tex!
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A popularidade do Ranger bonelliano não conhece fronteiras: vocês sabiam que um dos fãs mais fervorosos de Tex vive em Portugal? E sabiam que na sua casa de Anadia – uma pequena cidade situada 25 km a Norte de  Coimbra –, para além de um riquíssimo acervo de edições de Tex, possui também uma invejável colecção de desenhos originais que retratam Águia da Noite? Uma galeria crescente que José Carlos Pereira Francisco, para os amigos Zeca, quis compartilhar connosco e com os nossos leitores. Mais de setenta desenhos inéditos dos quais apresentamos uma selecção “por episódios”, a partir desta semana. Para dar início à iniciativa, trocamos algumas palavras com o Zeca para nos contar como tudo começou…

► Quando você leu Tex pela primeira vez? Você se lembra qual foi a primeira história que leu?José Carlos Francisco: Descobri Tex em 1980, quando os meus avós mudaram de residência e durante as limpezas do sótão da habitação principal, descobri uma caixa com muitas revistas de banda desenhada e entre elas somente um exemplar de Tex, mas era uma edição especial que muito me cativou de imediato: “Pacto de Sangue“, a aventura que narra o casamento do Ranger com Lilyth. Fiquei de tal forma impressionado que nesse mesmo dia fui à procura de edições anteriores e passei a comprar todas as edições que iam sendo distribuídas. Passaram-se mais de 30 anos e hoje eis-me aqui, feliz proprietário da inteira colecção, a falar desse momento inolvidável e desta paixão, que aumenta a cada nova história!
Se tivesse que colocar num pódio as histórias e protagonistas (amigos e inimigos) da saga de Tex, qual aventura e quais personagens você premiaria?José Carlos Francisco: Não é fácil fazer uma selecção das melhores histórias, pois são muitas as aventuras que me deixaram uma recordação inolvidável. Se eu tivesse que escolher, porém, poderia dizer que as mais marcantes são “El Muerto”, “O Passado de Kit Carson”, “Oklahoma!”, “A Cruz Trágica” e a mais recente “Patagónia”, que considero uma autêntica obra-prima da Nona Arte. E não se pode esquecer “O Vale do Terror”, sobretudo pelo brilhantismo gráfico alcançado por Magnus.
No que diz respeito aos protagonistas, admiro imenso Jack Tigre: apesar de ser o pard mais sério e um índio que pouco fala, nunca se recusa à acção (para além de ser muito inteligente), e a acção é o que privilegio nas aventuras. O amigo dos pards que mais aprecio é Jim Brandon, o “casaca-vermelha” da Polícia Montada, que inclusive é um dos primeiros grandes amigos de Tex e, sem dúvida alguma, um dos grandes protagonistas do mundo texiano; as histórias que contam com a sua participação são sublimes, sempre com muita acção e perigos insólitos. Uma personagem que gostaria de ver com mais assiduidade seria Cochise, o irmão de sangue de Águia da Noite e chefe de todas as tribos Apache.
Dos adversários, o maior inimigo é sem sombra de dúvidas Mefisto: a longa e interminável luta entre os dois assume os contornos de uma verdadeira luta entre titãs. Ma premiaria também El Muerto, um grande e digno adversário que, apesar de ter comparecido apenas em uma história, deixou uma marca indelével, e é justamente reconhecido por muitos como sendo um antagonista icónico e memorável.
Como começou a sua colecção de desenhos texianos? Quais foram os autores que você conseguiu contactar e envolver primeiro? E hoje, quantos desenhos você já tem?José Carlos Francisco: A minha colecção começou em Outubro de 2006, quando, durante uma das minhas visitas à redacção milanesa, Claudio Villa teve a grande gentileza de fazer um desenho exclusivo de Tex enriquecendo-o com uma dedicatória personalizada. Pouco tempo depois, um amigo enviou, por correio, para Portugal um desenho original realizado por Fabio Civitelli e também esse com a devida dedicatória. A partir desse momento comecei a ganhar um carinho especial pelos desenhos originais, sobretudo por serem peças únicas e realizadas propositadamente para mim, não somente por desenhadores de Tex mas também por muitos outros autores da Casa Bonelli (e não só!) que conhecia pessoalmente, e também dos mais renomados ilustradores, por ocasião das entrevistas publicadas no Blogue Português de Tex.
Com tudo isso, a minha casa transformou-se em uma verdadeira “galeria” texiana, com os desenhos expostos nas paredes. São mais de setenta, mas espero vivamente ver esse número crescer ainda mais! Todos estes desenhos, alguns dos quais vos mostro nesta entrevista, penso em publicá-los num livro a dedicar a este fantástico que me acompanha há 34 anos.
Como nasceu a sua amizade à distância com Sergio Bonelli?José Carlos Francisco: Falar de Sergio Bonelli é lembrar de uma pessoa especial a qual tive o grande prazer, mas sobretudo o grande privilégio, de conhecer pessoalmente. A minha primeira visita à Sergio Bonelli Editore é datada de Outubro de 2002, e nasceu de um convite do editor brasileiro Dorival Vitor Lopes (a quem estou eternamente grato) para o acompanhar a ele e ao tradutor/redactor Julio Schneider numa visita à redacção. Um convite irrecusável, pois conhecer Sergio Bonelli era o realizar de um sonho de infância assim como visitar a casa de Tex era uma ocasião que eu não poderia desperdiçar.
Chegado a Milão, fui apresentado a Sergio Bonelli (e logo aí nasceu uma empatia difícil de descrever por palavras) como “o maior coleccionador português de Tex”, possuidor de todas as séries publicadas no Brasil. Naquela ocasião nasceu uma amizade entre duas pessoas de gerações e origens diferentes, unidos pela mesma devoção a coisas simples e sem mácula como podem ser, afinal, os quadradinhos e os heróis que os povoam. Com o passar dos anos fomos trocando correspondência e telefonemas e a amizade foi crescendo, tendo retornado outras vezes a Milão para fortalecer os laços de amizade com Sergio, seu filho Davide e com os outros colaboradores da editora.
► Fale de Tex no seu País: que séries chegam a Portugal?José Carlos Francisco: Assim como na Itália e no Brasil, também em Portugal a mais popular personagem da banda desenhada italiana é justamente Tex Willer. Ainda que pequeno em relação ao italiano, o mercado português de quadradinhos é constituído por leitores fiéis, entusiastas e pacientes, pois têm que esperar que os seus exemplares preferidos venham do outro lado do Oceano, do Brasil: desde 1971 que as edições brasileiras do Ranger são distribuídas em Portugal, dois países que partilham a mesma língua. Graças à Mythos Editora, actualmente estão presentes nove séries brasileiras (entre inéditas e reedições, almanaques e especiais) dedicadas a Águia da Noite.
Como anda a aventura do blogue e do Clube Português de Tex?José Carlos Francisco: Quanto ao Tex Willer Blog, o blogue português do Tex, ele nasceu em 2006 para mostrar ao mundo que mesmo não sendo Tex publicado em Portugal, havia muita paixão pelo Ranger neste pequeno, mas belo país à beira-mar plantado. Com o decorrer do tempo e com a ajuda e colaboração de muitos outros fãs e coleccionadores, o blogue tornou-se uma referência para os fãs e coleccionadores, destacando-se sobretudo pelas entrevistas aos autores da editora Bonelli, para além das inúmeras novidades e conteúdos exclusivos como por exemplo os desenhos de Tex.
O Clube Tex Portugal foi criado em 10 de Agosto de 2013, por ocasião do 18º Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu, na presença de Andrea Venturi. A ideia germinava há cerca de dois anos e foi, digamos assim, oficializada com a devida autorização da Sergio Bonelli Editore, na pessoa do seu director geral Davide Bonelli, que deu o seu apoio incondicional ao Clube desde o anúncio da sua criação. O Clube Tex Portugal é caso único em Portugal, de um Clube dedicado exclusivamente a um herói da BD, e – creio – é o primeiro Clube oficial de Tex no mundo. É uma iniciativa dedicada aos fãs e coleccionadores portugueses,que visa um maior convívio não somente entre os admiradores do Ranger, mas também, entre outras coisas, proporcionar a vinda a Portugal e consequente convívio com autores de Tex que se mostrem disponíveis para se deslocarem ao nosso país. Além disso,  queremos também publicar uma revista periódica destinada em exclusivo aos sócios do Clube. Apesar de neófito, o Clube que tenho a honra de presidir, conta já com quase sete dezenas de associados. No passado dia 15 de Fevereiro organizamos em Lisboa, a Capital portuguesa, o primeiro convívio anual do Clube, evento que contou com a presença de mais de trinta pessoas augurando uma longa vida ao Clube e, consequentemente, a Tex.





[1] (Entrevista publicada originalmente no Sítio Internet Sergio Bonelli Editore, em 17 de Março de 2014)Copyright: © 2014 Sergio Bonelli Editore & Luca Del Savio.

O tesouro de Zeca no Sítio Internet da Sergio Bonelli Editore

CLUBE TEX PORTUGAL

A criação do “CLUBE TEX PORTUGALocorreu aquando da presença de Andrea Venturi no 18º Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu, em Portugal, mais precisamente durante a Tertúlia Texiana realizada ao final do dia 10 de Agosto de 2013 e que juntou quase 30 pessoas numa alongada mesa num restaurante situado no interior da Feira de São Mateus e que contou, obviamente, com a presença do próprio Andrea Venturi, autor de Tex convidado pela organização do evento e que desse modo se tornou padrinho do Clube.


Clube Tex Portugal
Trata-se de uma iniciativa destinadas aos fãs e coleccionadores de Tex Willer residentes em Portugal, excepção feita aos sócios honorários, e que visa um maior convívio não somente entre os admiradores do Ranger, mas também, entre outras coisas, proporcionar a vinda a Portugal e consequente convívio com autores de Tex que se mostrem disponíveis para se deslocarem ao nosso país e também uma publicação periódica autorizada pela Sergio Bonelli Editore e destinada em exclusivo aos sócios do oficial CLUBE TEX PORTUGAL.
Segue-se a lista ACTUALIZADA dos sócios do CLUBE TEX PORTUGAL:
SÓCIOS FUNDADORES e SÓCIOS ORDINÁRIOS:
Sócio nº 1 – José Carlos Francisco
Sócio nº 2 – Hernâni Portovedo
Sócio nº 3 – Mário João Marques
Sócio nº 4 – João Dias
Sócio nº 5 – Carlos Moreira
Sócio nº 6 – Álvaro Machado
Sócio nº 7 – Gaspar Pereira
Sócio nº 8 – José Eduardo Monteiro
Sócio nº 9 – António Lança-Guerreiro
Sócio nº 10 – Orlando Santos Silva

Sócio nº 11 – Hillary Alessandra Arroyo Marques Valencia Machado
Sócio nº 12 – Ana Beatriz Gonçalves Francisco
Sócio nº 13 – Carlos Santos
Sócio nº 14 – Rui Brito
Sócio nº 15 – Rui Cunha
Sócio nº 16 – Victor Franco
Sócio nº 17 – BDJornal
Sócio nº 18 – Sérgio Sousa
Sócio nº 19 – Pedro Bouça
Sócio nº 20 – Gabriel de Sá Figueiredo e Sousa
Sócio nº 21 – Inês de Sá Figueiredo e Sousa
Sócio nº 22 – Manuel Ferreira Amaral
Sócio nº 23 – António Freire
Sócio nº 24 – José Manuel Cristóvão
Sócio nº 25 – José Manuel de AlmeidaSócio nº 26 – José Fernando Esteves de AlmeidaSócio nº 27 – Anabela Ferreira Esteves
Sócio nº 28 – Pedro Cleto
Sócio nº 29 – Jorge Carvalho
Sócio nº 30 – Jorge Magalhães
Sócio nº 31 – Luís Lima
Sócio nº 32 – Marco Aurélio da Silva Avelar
Sócio nº 33 – António Amaral
Sócio nº 34 – Sérgio Bispo
Sócio nº 35 – Olímpio Constâncio
Sócio nº 36 – Sebastián Pérez Retorta
Sócio nº 37 – Manuel Costa
Sócio nº 38 – Humberto GonçalvesSócio nº 39 – Paulo PereiraSócio nº 40 – Fernando Marques
Sócio nº 41 – Joana Gonçalves
Sócio nº 42 – Bruno Miguel dos Santos Duarte
Sócio nº 43 – Antonio Carlos da Silva Moreira
Sócio nº 44 – Carlos Gonçalves
Sócio nº 45 – Jorge Monteiro
Sócio nº 46 – Fabio Nardelli
Sócio nº 47 – Óscar Xavier Fangueiro
Sócio nº 48 – Ricardo Leite
Sócio nº 49 – Francisco Borges
Sócio nº 50 – José Maria Garcia
Sócio nº 51 – José Manuel Oliveira
Sócio nº 52 – Paulo Silva

SÓCIOS HONORÁRIOS:
Sócio honorário nº 1 –
Sergio Bonelli Editore Sócio honorário nº 2 – Dorival Vitor Lopes
Sócio honorário nº 3 –
Davide Bonelli
Sócio honorário nº4 –
Andrea Venturi
Sócio honorário nº 5 – Fabio Civitelli
Sócio honorário nº 6 – Gianni Petino
Sócio honorário nº 7 – Fernanda Martins

Sócio honorário nº 8 – Tizziana Giorgini
Sócio honorário nº 9 – Marcos Maldonado Rodrigues
Sócio honorário nº 10 – Dolores Maldonado
Sócio honorário nº 11 – Júlio Schneider
Sócio honorário nº 12 – Paulo Guanaes



A história acta da Fundação Oficial do CLUBE TEX PORTUGAL
As inscrições para sócio do CLUBE TEX PORTUGAL podem ser efectuadas via e-mail para José Carlos Francisco, com o pagamento de uma jóia de inscrição (que será de € 5,00) acrescido do pagamento da quota (€ 2,00 é o valor da quota mensal) desse mesmo mês. Menores de 18 anos estão isentos do pagamento de quotas e todos os associados terão um cartão oficial do CLUBE TEX PORTUGAL devidamente numerado e personalizado assim como um pin exclusivo do Clube!
ESTATUTOS DO CLUBE TEX PORTUGAL
Capítulo I
(Âmbito e Objectivos)
Artigo 1º
O Clube Tex, adiante designado por “Clube”, é uma associação sem qualquer orientação política ou religiosa e que se constitui por tempo indeterminado.
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Artigo 2º
O Clube tem por objectivo a divulgação e o estudo da série de banda desenhada Tex Willer, pelo que, para o seu cumprimento, o Clube organiza e realiza várias actividades como encontros, reuniões, exposições, conferências e publicações.
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Artigo 3º
O Clube poderá estabelecer relações com quaisquer outras organizações, entidades ou particulares, nacionais e internacionais, com elas acordando formas de cooperação que não colidam com os Estatutos do Clube.
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Artigo 4º
O Clube estabelece como sua sede a seguinte morada:
RUA DA MALAPOSTA Nº 106

EDIFÍCIO UBP – BLOCO 1 – 4º ESQ.
MALAPOSTA 3780-294 ANADIA
PORTUGAL
Capítulo II
(Órgãos Sociais)

Artigo 5º
O Clube será gerido e representado por uma Direcção composta por três membros, sendo um o Presidente e os demais dois vogais, um o Secretário e segundo o Tesoureiro, sendo todos estes cargos não remunerados. A Direcção é designada e revogada pela Assembleia Geral e o seu mandato terá a duração de 2 anos.
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Artigo 6º
Ao Presidente compete representar o Clube, convocar e presidir as sessões de trabalho ou qualquer reunião, assim como possui voto de qualidade. Ao Secretário compete dirigir os trabalhos puramente administrativos do Clube. Ao Tesoureiro compete gerir os fundos do Clube.
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Artigo 7º
Os membros da Direcção podem renunciar voluntariamente por escrito, por incumprimento das suas obrigações ou por expiração do seu mandato, permanecendo no pleno gozo dos seus direitos até ao momento em que se produza a sua substituição.
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Artigo 8º
A Direcção é o órgão de gestão permanente do Clube e da orientação da sua actividade, reunindo sempre que a pedido de um qualquer membro. São funções da Direcção:
……· Executar as deliberações da Assembleia Geral;
·
Organizar e superintender a actividade do Clube;
·
Exercer as demais funções previstas nos Estatutos;
·
Elaborar planos de actividade, relatórios e contas e submeter a aprovação da Assembleia Geral.
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Artigo 9º
A Assembleia Geral é a reunião de todos os sócios no pleno gozo dos seus direitos e faculdades, expressamente convocada nos termos da lei e dos Estatutos do Clube.
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Artigo 10º
A Assembleia Geral reúne-se em sessões ordinárias, uma vez por ano e no prazo de 3 meses após o fecho de contas, e sessões extraordinárias, sempre que as circunstâncias o aconselhem, a pedido do Presidente ou quando proposta por uma vigésima parte dos associados.
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Artigo 11º
As convocatórias das Assembleias Gerais realizam-se por escrito, expressando o lugar, dia e hora da sessão, assim como a indicação dos assuntos a tratar, devendo ser enviadas preferencialmente com uma antecedência de quinze dias.
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Artigo 12º
As Assembleias Gerais consideram-se validamente constituídas quando na primeira convocatória esteja presente pelo menos um terço dos associados com direito a voto ou na segunda convocatória esteja um qualquer número de associados com direito a voto. Os acordos obtêm-se por maioria simples dos associados presentes ou representados, sendo no entanto necessária obtenção de maioria qualificada para:
……· Dissolução do Clube
·
Modificação dos Estatutos
·
Expulsão de sócios
·
Alienação de um qualquer bem do Clube
.
Artigo 13º
São funções da Assembleia Geral
……· Aprovar a gestão da Direcção
·
Examinar e aprovar as contas
·
Eleger os membros da Direcção
·
Definir as quotas ordinárias e extraordinárias
·
Dissolver o Clube
·
Modificar os Estatutos
·
Qualquer outra que não esteja atribuída a outro órgão social
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Artigo 14º
O Clube vincula-se com as assinaturas conjuntas de dois membros da Direcção, sendo obrigatoriamente uma a do Presidente. No caso de mero expediente, bastará a assinatura de um qualquer membro da Direcção.
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Capítulo III
(Associados)

Artigo 15º
Podem ser sócios do Clube todos os interessados em participar nos fins propostos nos artigos 1º, 2º e 3º e que a lei permita, não colidindo ainda com estes Estatutos, nomeadamente nas disposições do artigo 17º.

Artigo 16º
Os sócios entram em pleno gozo dos seus direitos após aprovação da sua admissão em reunião de Direcção, mediante o pagamento de uma jóia e da primeira quota.
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Artigo 17º
Os sócios podem ter a seguinte categoria: fundadores, efectivos e honorários, estando a admissão dependente da aprovação por parte da Direcção.
……· Sócios fundadores são os aderentes à data de aprovação dos presentes estatutos;
·
Sócios efectivos são os que aderirem ao Clube em data posterior à fundação, devendo ser obrigatoriamente residentes em território português ou residindo no estrangeiro tenham já participado num evento texiano realizado anteriormente em Portugal; Sócios efectivos com menos de 18 anos não têm direito a voto nas sessões da Assembleia Geral e estão isentos do pagamento de quotas até atingirem essa idade.
·
Sócios honorários são as personalidades e entidades de renome nacional ou internacional, cuja acção notável está de acordo com os objectivos do Clube. A designação dos sócios honorários é da competência da Direcção, devendo ser ratificada pela Assembleia Geral. Os sócios honorários não têm direito a voto nas sessões da Assembleia Geral e estão isentos do pagamento de quotas, desde que anteriormente a esta designação não tenham sido sócios efectivos do Clube.
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Artigo 18º
……1) Os sócios podem sair do Clube por renúncia voluntária, a comunicar por escrito à Direcção, ou pelo incumprimento das suas obrigações, nomeadamente o não pagamento das quotas definidas.
2)
As condições de admissão e exclusão dos associados, sua categoria, direitos e obrigações, constarão de regulamento a aprovar pela Direcção.

Capítulo IV
(Receitas e Despesas)
Artigo 19º
Constituem receitas do Clube as jóias e as quotas, cujo valor é aprovado em subsídios ou contribuições que lhe forem atribuídos ou ainda quaisquer outros donativos, heranças ou legados.
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Artigo 20º
São despesas do Clube as que resultam do exercício das suas actividades em cumprimento dos Estatutos e das disposições que sejam impostas por lei.
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Capítulo V
(Disposições Transitórias)
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Ficam nomeados desde já:
Presidente: José Carlos Pereira Francisco
……Tesoureiro: Mário João Marques
……Secretário: Carlos Manuel Sousa Moreira
……Início do mandato: 1 de Novembro de 2013
Capítulo V
(Disposições Finais)

Artigo 21º
O exercício associativo e económico será anual, terminando em 31 de Dezembro de cada ano.
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Artigo 22º
O Clube poderá dissolver-se por deliberação da Assembleia Geral convocada para o efeito nos termos da lei e dos Estatutos, mediante voto favorável de maioria qualificada de sócios com direito a voto.
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Artigo 23º
Em caso de dissolução, deverá ser nomeada uma comissão liquidatária para extinção de eventuais dívidas. Havendo excedente, este deverá ser destinado a fins que não desvirtuem a natureza não lucrativa do Clube.


Artigo 24º
No que estes Estatutos forem omissos, vigoram as disposições da lei geral.
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Lisboa, 26 de Outubro de 2013
 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Tudo sobre a Turma do Chaves por onde anda ? um raio x sobre todo elenco

por; Juarez Anunciação


Turma do Chaves
Você não gosta de Chaves? Nunca deu umas boas risadas assistindo as bobeiras do Kiko, Chiquinha e Chaves? Ah! Então definitivamente você não foi criança ou é de outro planeta.
Com um humor puro, totalmente inocente (diferente dos programas de humor de hoje em dia que apelam para o lado sexual com mulheres “gostosas”) A turma do Chaves e do Chapolin Colorado nos trazem alegria, mesmo sendo repetido todos esses anos pelo SBT. É praticamente impossível não rir com as burrices do Kiko e as “caras e bocas” do Seu Madruga.
Confiram esta pesquisa que fiz sobre o paradeiro destes saudosos atores:

Roberto Gómez Bolaños (Chaves)
Roberto Gómez Bolaños, também conhecido como Chespirito é um escritor, ator, comediante e compositor mexicano.
Gómez ficou conhecido mundialmente pelos seus personagens “El Chavo del Ocho” e “El Chapulin Colorado”. é sobrinho do ex-presidente mexicano Gustavo Díaz Ordaz Bolaños.
Chegou a se formar em engenharia, tentando também a carreira de jogador de futebol, mas acabou demonstrando talento para trabalhar escrevendo roteiros, primeiramente para rádio e depois para TV, onde também se tornou ator e diretor.
Depois de 27 anos convivendo juntos, Roberto Gómez Bolaños casou-se com Florinda Meza, a atriz que interpretava a Dona Florinda, no dia 19 de novembro de 2004, num restaurante da Cidade do México.
Em 2000, a rede de televisão mexicana Televisa homenageou todo o elenco dos seriados Chaves e Chapolin com o programa “No Contabam com mi astúcia”, ano em que o seriado completava 30 anos.

Florinda Meza Garcia (Dona Florinda e Pópis)
Florinda Meza García Bolaños é uma atriz mexicana. Interpretou a Dona Florinda e a Pópis da série El Chavo del Ocho (ou Chaves). Atualmente é esposa de Roberto Gómez Bolaños (Chaves).
Sua mãe sofria de problemas neurológicos, e numa crise violenta atirou o ferro de passar em Florinda e quebrou o seu nariz quando ainda era criança. Na fase adulta teve muitos problemas respiratórios e precisou passar por várias intervenções cirúrgicas.

Carlos Villagrán (Kiko)
No vilarejo aonde vivia, a sua família era a mais pobre de todas, pra se ter idéia Carlos Villagrán na sua infância nunca havia dormido em um colchão.
Ele é conhecido como Pirolo, pois antes de atuar em Chaves, tinha um personagem com esse nome. Ainda antes de viver o Pirolo, Villagrán foi fotógrafo profissional de vários jornais conceituados do México. Seu sonho era ser comediante ou jogador de futebol. Felizmente, a convite de Rubén Aguirre, Carlos Villagrán deixou a fotografia aos 23 anos e começou a viver Quico, personagem que já interpretava no teatro.
No ano de 1979, Carlos Villagrán deixou o elenco de Chaves e foi trabalhar na Venezuela. Lá fez o programa Federrico, que não fez muito sucesso. No México, fez Ah que Kiko e, no Chile, O circo de monsieur Cachetón e Kiko botones.
Diz Carlos Villagran que ele deixou o elenco de Chaves e Chapolin porque seu personagem Quico estava ganhando muita popularidade e ele estava sendo convidado para gravar discos e comerciais. Por isso quiseram diminuir a participação dele nos seriados e ele não aceitou. Mas isto é o que ele diz. Numa entrevista, Chespirito disse que Carlos Villagran o falou que queria tentar carreira solo e Bolaños disse que tudo bem, mas se ele quisesse voltar ao Chaves, todos o receberiam de braços abertos. Carlos Villagrán  já teve um caso com Florinda Meza antes de esta se casar com Chespirito. Ficou 20 anos sem se falar e nem sequer ver Roberto Bolaños, até que encontrou-se com este num especial da Televisa em homenagem ao comediante realizado no dia 1º de Abril de 2000. Fizeram as pazes? Aparentemente, sim.
Atualmente, Carlos vive na Argentina e estão em atividade com seu circo “El circo de Kiko”, que inclusive jáveio ao Brasil e fez uma entrevista com o Jô Soares quando o mesmo ainda trabalhava no SBT. Ele vive com sua esposa e com seus seis filhos.

Edgar Vivar (Seu Barriga e Nhonho)
Começou a carreira artística em 1964, mas somente em 1970, quando conheceu Roberto Gómez Bolaños (Chespirito) e foi convidado para fazer parte do elenco do Chaves, e Chespirito precisava de alguém com aquele porte fisico correspondente ao de Edgar Vivar, para interpretar um Dono de uma vila. Ficou estabelecido o nome de Senhor Barriga (nome “completo” Zenon Barriga y Pesado), cujos o bordões são: “Pague o aluguel.”, “Tinha que ser o Chaves mesmo.” e “Toda vez que eu chego na vila sou recebido com uma pancada.”
Em 2001, precisou ser levado às pressas ao hospital, devido a problemas cardíacos e mais o problema grandular que quase o levou à morte.
>Em sua visita ao Brasil (já com saúde), o ator declarou que nunca foi amigo de Carlos Villagran (Kiko). Carlos assistia a entrevista pela TV e ficou muito chateado porque sempre se considerou um grande amigo de Edgar.

Rubén Aguirre (Professor Girafales)
Rubén começou a trabalhar muito cedo. Com pouca idade já havia trabalhado de tudo um pouco: foi locutor de rádio e televisão, ventríloquo, ator, narrador de touradas, toureiro, diretor de televisão. Na faculdade, estudou engenharia agrônoma. Na cidade de Monterrey, Aguirre trabalhou no Canal 6, como chefe de locutores e braço direito do gerente do canal. Nessa época, o canal era recém inaugurado e pouco a pouco começava a competir com o Tele Sistema Mexicano (canal mexicano mais importante nessa época). Depois, os mesmos donos do Canal 6 abriram um outro canal, o Canal 8, onde ele se tornaria famoso nos programas de Chespirito, como Chaves e Chapolim.
Com o fim definitivo das gravações do Chaves, em 1993, Aguirre produziu no ano seguinte o programa “Ahi esta la Chilindrina”, que estrelava a personagem Chiquinha (do seriado Chaves), interpretada por María Antonieta de Las Nieves. Desde de 1976, Rubén é proprietário de um circo, “El Circo del Professor Jirafales”, aproveitando que os direitos autorais de seu personagem não pertencem a Chespirito fora do México. Alcançou bastante sucesso na Argentina, mas a imprensa mexicana divulgou rumores negativos sobre seu estado de saúde: Ele estaria bastante obeso (veja a foto) e deprimido.

Horacio Gómez Bolaños (Godinez)
Irmão do Roberto Gómez Bolaños (“Chaves”), sua principal profissão foi servir de supervisor de mercado da série Chaves, a princípios dos anos 70. à solicitaçao de seu irmão, participou em papéis secundários em algumas séries, incluídas Chaves (Godinez), Chespirito, e outras.
Depois de finalizar as gravações nos anos 80, dedicou-se a produzir séries de televisão e a trabalhar com roteirista, e desde 1994 a trabalhar com seu sobrinho Roberto Gómez Fernández para a produtora de seu irmão Chespirito.
Horácio faleceu de ataque cardíaco.

Angelines Fernandez Abad (Dona Clotilde, a Bruxa do 71)
Angelines Fernández Abad foi uma atriz espanhola radicada no México.
Logo no começo da Segunda Guerra Mundial, seguiu para o México e começou sua carreira de atriz no início dos anos 70, quando Chespirito a convidou para trabalhar no seriado Chaves, interpretando a Dona Clotilde, que era chamada pelas crianças de Bruxa do 71 cujos bordões eram: “Como disse?”, “Quem é bruxa?” e “é melhor não dizer nada.”, além de alguns pequenos papéis no Chapolin.
Interpretou também Dona Cotinha (em Chaveco)
Faleceu no dia de 25 de março de 1994, vítima de câncer de pulmão. Angelines foi a terceira do elenco do Chaves a morrer.
Poucos sabem, mas Angelines era considerada uma das mulheres mais bonitas do México.

Raúl “Chato” Padilla (Jaiminho, o Carteiro)
“Chato” era o seu apelido. Raúl passou a integrar o grupo de atores dos seriados criados por Bolaños no final da década de 1970. Interpretou, no humorístico Chaves, o personagem Jaiminho. Atuou, também, no Chapolin.
Participou em quatro filmes criados por Chespirito: “El Chanfle, El Chanfle II – 1980″ “Charrito – 1985″ e “Don Raton y Don Ratero-1983″. Raúl Padilla foi casado com Magda Guzman e teve, com ela, um filho chamado Rafael Padilla, que é ator. Magda Guzman foi a Adelina de “A Usurpadora”.
Faleceu em 3 de fevereiro de 1994, devido a problema de saúde relacionados a diabete. Tem uma filmografia bastante extensa desde a década de 60. Na década de 80 participou do programa “Chespirito” (no Brasil, Chaves e Chapolim), onde estreou após a saída de Ramón Valdez.
Os bordõs do carteiro Jaiminho eram: “Eu sou de Tangamandápio.”, “Eu sou tangamandapiano.” e “Eu quero evitar a fadiga.”.

Maria Antonieta de Las Nieves (Chiquinha)
Seu primeiro trabalho foi realizado quando ela contava apenas oito anos de idade, na novela “La Leona”, na qual interpretava uma menina má. Dois anos depois, recebeu o prêmio de atriz dramática infantil. Dois anos depois, mais um prÊmio: atriz dramática infantil.
Sendo uma das atrizes mais populares durante a década de 70, celebrizou-se ao interpretar a personagem “La Chilindrina” (Chiquinha), no seriado mexicano El Chavo del Ocho. Filha de Don Ramón (Seu Madruga), era caracterizada como uma menina feiosa e astuta, sempre envolvendo seus vizinhos Chaves e Quico em várias confusões. Fez papel também da dona Neves, que no seriado era a bisavó da Chiquinha. Sua personagem foi dublada por Cecília Lemes na versão brasileira.
Em 1974, recebe uma proposta da TV Azteca para apresentar um programa de variedades, mas pouco tempo depois voltou a gravar o seriado no ano seguinte até 1993, quando se encerraram as gravaçoes. Casou-se com o produtor de televisão Gabriel Fernandez em 1972.
Em 1994, Maria passou a fazer a série “Aquí está la Chilindrina”, com apenas 17 episódios que foram reprisados em 5 anos – o que lhe rendeu um processo promovido por Chespirito, uma vez que ele é o detentor dos direitos sobre a personagem. Maria acabou conquistando os direitos sobre a personagem. Sofreu um infarto em 2002, mas conseguiu se recuperar e atualmente goza de boa saúde. Até 2003 foi proprietária de um circo, e atualmente é atriz de telenovelas. Seu trabalho mais recente foi a novela infantil Sueños y Caramelos, interpretando a personagem Antonieta de Monraz.

Ramón Valdés (Seu Madruga)
O último e não menos importante. Ramón Goméz Valdés y Castillo casou-se três vezes (uma delas com a cantora Aracely Julión) e teve dez filhos (isso mesmo, 10 filhos). Faleceu de câncer de pulmão, ocasionado pelo fumo excessivo, que depois espalhou-se para o estômago. Ainda hoje o personagem “Seu Madruga” écultuado, havendo diversas páginas, blogs e comunidades no Orkut em sua homenagem. Ramón Valdez tinha nove irmãos: Germán Valdés “Tin Tan”, Manuel “El Loco” Valdés, Rafael “El Chapo” Valdés, Pedro, Guadalupe, Angela, Cristóbal, Antonio e Armando.
Atuou em vários filmes no seu país desde a década de 1940, mas atingiu sua maior popularidade com a figura hilória do “Don Ramón”, “Seu Madruga” no Brasil, do seriado de televisão Chaves (El Chavo del Ocho). Roberto Gómez Bolaños (o Chespirito) sempre teve grande admiração por Ramón Valdez e dizia que era o único que o fazia “chorar de rir” durante as gravações dos programas que duraram aproximadamente uma década. Seu personagem na Vila do Chaves, apesar do humor simples, trazia a situação da América Latina de desemprego generalizado e dependência de sub-empregos. Ora como pedreiro,vendedor ambulante de objetos usados ora leiteiro, ele sobrevivia enquanto o senhorio da vila em que morava não o expulsava da casa por não pagar o aluguel. No início da carreira atuou em pequenos filmes junto com seus irmãos também atores e também com papéis nos filmes de Cantinflas, famoso comediante mexicano dos anos 60.
Sabe-se que Ramón Valdés tinha uma memória privilegiada. Fora do estúdio vestia-se quase igual como no seriado, pois afirmava que com os Jeans podia sentar onde quisesse sem temer sujar a roupa.(segundo declarações de seu filho Rafael Valdés) Também tinha rituais curiosos, como fumar um cigarro antes de dormir. Apesar de na série Ramón fugir da Bruxa do 71, na vida real eram muito bons amigos, tanto que quando Ramón morreu, Angelines Fernández passou a noite ao lado do corpo chorando e dizendo “Mi Rorro”. Ramón Valdés nunca pode desassociar sua pessoa do papel de Seu Madruga, tanto as pessoas como os produtores não podiam vÊ-lo em outro papel. O mesmo confessou para a revista Actores&Actrices&Rumores que depois de deixar o programa do Chaves sã recebeu quatro ofertas para atuar e que as quatro se tratavam de súplicas de Chespirito para voltar a fazer o papel de Seu Madruga. De qualquer forma sua carreira não terminou com a sua saída da turma do Chaves: atuou em diversas peças de teatro, duas no colégio de sua filha mais velha e uma no colégio de sua filha mais nova. Em todas as peças fez o papel de Seu Madruga.
Boatos à parte, eles nunca sofreram acidente de avião, isto foi conversa fiada inventada por um brasileiro.
Essa turma merece essa lembrança aqui no Juarez desenhos , e nós merecemos o seu comentário. Comente aí!
*Atualizado dia 23 de Abril de 2014:
Recentemente o ator Carlos Villagrán, de 64 anos, que interpretou o personagem Kiko concedeu uma entrevista coletiva no México, para anunciar que iria se aposentar após sua úlltima turnê com o Circo Unión que aconteceu no dia 4 de julho.
Durante a entrevista, Villagrán aproveitou para fazer duras críticas aos ex-companheiros de seriado. Sobre o intérprete e criador do Chaves, o ator Roberto Gómez Bolaños, e sua mulher Florinda Meza, ele disse que lamentava ver Bolaños submisso é esposa. Afirmou, também, que terminou o namoro que tinha com Florinda na época, porque Bolaños pediu, com a justificativa de que a Televisa iria demitir a atriz por não concordar com o relacionamento entre os atores do programa. “Em seguida, soube que ele estava interessado nela”, completou.
Villagrán ainda acusou Bolaños de receber dinheiro do narcotráfico para se apresentar em festas promovidas por criminosos.
Fonte:O curioso da TV
Fica aí uma triste notícia para os fãs deste tão divertido seriado. É extremamente notável a mágoa que consome o Villagrán por Roberto Bolaños e Florinda Meza. Seria tudo isso inveja e raiva por ele ter “roubado” sua mulher ou realmente essas acusações têm fundamento?
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