A partida de estreia já demonstrou que a seleção brasileira masculina não terá vida fácil nestes Jogos Olímpicos. Diante da forte equipe da Lituânia, o time perdeu por 76 a 82 neste domingo (7), apesar do apoio espetacular da Arena Carioca 1, da Rio 2016. Com 21 pontos, Leandrinho Barbosa foi o cestinha do jogo que obriga o time de Ruben Magnano a vencer outras potências do esporte.
Em um torneio de tiro curto, o resultado já deixa o Brasil pressionado para os próximos jogos, contra outros três times duros de ser batidos: Espanha (9), Croácia (11) e Argentina (13). A última partida do Grupo B, contra a Nigéria (15), tende a ser mais fácil.
Vôlei: meninos vencem após susto
As duas equipes são parelhas já que somam três medalhas de bronze em Jogos Olímpicos. Enquanto os brasileiros não sobem no pódio já faz tempo (levaram em 1948, 1960 e 1964), os lituanos contam com uma história recente mais vencedora (conquistaram medalha em 1992, 1996 e 2000). Os europeus são ainda os vice-campeões da última edição do continental e aí esteve toda a diferença na quadra.
Ainda em sua preparação, o time verde-amarelo, agora com detalhes fluorescentes, viu o que tinha de mais forte ser enfraquecido em seu jogo. Os pivôs Tiago Splitter (cirurgia no quadril) e Anderson Varejão (hérnia de disco na lombar) não puderam participar, mas as ausência não servem de desculpas para um sistema de marcação por vezes mais frouxo do que deveria.
Marcelinho Huertas, Leandrinho Barbosa, Alex Garcia, Rafael Hettsheimer e Nenê Hilário começaram a partida para o Brasil sem criatividade ofensiva. Ainda um pouco preso pela estreia, o time errou alguns ataques bobos e precisou encaixar melhor a defesa com jogadores mais altos como Marquinhos Vinícius e Augusto Lima. No entanto, já era tarde e os anfitriões perderam o primeiro quarto por dez pontos.
Vendo a dificuldade, a torcida redobrou o apoio aos brasileiros e transformou a Arena Carioca em um caldeirão que os próprios jogadores poucas vezes viram em suas carreiras no exterior – a equipe do técnico Ruben Magnano conta com cinco jogadores que atuam na NBA por exemplo.
"Jogo na NBA já faz tempo e posso garantir que nem por lá existe isso. Foi uma pena que não conseguimos dar a vitória para eles", disse Leandrinho, já na zona mista, após a derrota. "A gente depende muito da torcida e a torcida depende muito da gente dentro da quadra. Espero que eles possam agir assim novamente desde o primeiro minuto do próximo jogo", completou Marcelinho.
Mas só a torcida não ganha jogo. O ala-pivô Paulius Jankunas continuou dominando os rebotes e matando as bolas de três quando preciso (o time foi para o intervalo com 75% de aproveitamento). Ao lado dele, o pivô Jonas Maciulius tomava conta do garrafão para terminar o primeiro tempo com o dobro de pontos.
A partir do terceiro quarto, as vaias aos lituanos se intensificaram e ainda surgiu um grito de “eu acredito” nas arquibancadas. O armador Raulzinho então passou a mostrar o jogo que encantou o basquete americano e incentivou os companheiros. Leandrinho engatou uma sequência de cestas maravilhosas e trouxe a torcida como sexto jogador e a diferença caiu para 18 pontos.
A sensação de reação ficou no ar, mas já não era mais possível. Torcida e bons jogadores o time já viu que tem. Falta para o próximo jogo um pouco mais de atenção em quadra desde o início.
Dream Team se impressiona com ola na Rio 2016
Em um torneio de tiro curto, o resultado já deixa o Brasil pressionado para os próximos jogos, contra outros três times duros de ser batidos: Espanha (9), Croácia (11) e Argentina (13). A última partida do Grupo B, contra a Nigéria (15), tende a ser mais fácil.
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As duas equipes são parelhas já que somam três medalhas de bronze em Jogos Olímpicos. Enquanto os brasileiros não sobem no pódio já faz tempo (levaram em 1948, 1960 e 1964), os lituanos contam com uma história recente mais vencedora (conquistaram medalha em 1992, 1996 e 2000). Os europeus são ainda os vice-campeões da última edição do continental e aí esteve toda a diferença na quadra.
Ainda em sua preparação, o time verde-amarelo, agora com detalhes fluorescentes, viu o que tinha de mais forte ser enfraquecido em seu jogo. Os pivôs Tiago Splitter (cirurgia no quadril) e Anderson Varejão (hérnia de disco na lombar) não puderam participar, mas as ausência não servem de desculpas para um sistema de marcação por vezes mais frouxo do que deveria.
Marcelinho Huertas, Leandrinho Barbosa, Alex Garcia, Rafael Hettsheimer e Nenê Hilário começaram a partida para o Brasil sem criatividade ofensiva. Ainda um pouco preso pela estreia, o time errou alguns ataques bobos e precisou encaixar melhor a defesa com jogadores mais altos como Marquinhos Vinícius e Augusto Lima. No entanto, já era tarde e os anfitriões perderam o primeiro quarto por dez pontos.
Vendo a dificuldade, a torcida redobrou o apoio aos brasileiros e transformou a Arena Carioca em um caldeirão que os próprios jogadores poucas vezes viram em suas carreiras no exterior – a equipe do técnico Ruben Magnano conta com cinco jogadores que atuam na NBA por exemplo.
"Jogo na NBA já faz tempo e posso garantir que nem por lá existe isso. Foi uma pena que não conseguimos dar a vitória para eles", disse Leandrinho, já na zona mista, após a derrota. "A gente depende muito da torcida e a torcida depende muito da gente dentro da quadra. Espero que eles possam agir assim novamente desde o primeiro minuto do próximo jogo", completou Marcelinho.
A partir do terceiro quarto, as vaias aos lituanos se intensificaram e ainda surgiu um grito de “eu acredito” nas arquibancadas. O armador Raulzinho então passou a mostrar o jogo que encantou o basquete americano e incentivou os companheiros. Leandrinho engatou uma sequência de cestas maravilhosas e trouxe a torcida como sexto jogador e a diferença caiu para 18 pontos.
A sensação de reação ficou no ar, mas já não era mais possível. Torcida e bons jogadores o time já viu que tem. Falta para o próximo jogo um pouco mais de atenção em quadra desde o início.
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Garrafão parecia fechado para os jogadores da seleção brasileira na derrota para a lituana na Arena Carioca 1Jim Young/Reuters
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