quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Jaspion vai ganhar filme nacional com atores brasileiros

Da Redação

Para celebrar 30 anos da série que foi sucesso nos anos 90, produtora nacional vai criar versão moderna do personagem japonês

Filme brasileiro do Jaspion deve ser lançado em 2019


Jaspion terá um filme nacional com atores brasileiros. O longa é uma comemoração dos 30 anos da estreia da série no Brasil, que aconteceu em 22 de fevereiro de 1988 na extinta TV Manchete.
Com produção da Sato Company, o remake já tem a aprovação da Toei Company, produtora original de Jaspion. A nova versão terá muitos efeitos especiais e o visual de Jaspion será modernizado, segundo Jacqueline Lucchesi, diretora da empresa.
— Com base no sucesso de Jaspion, a Sato Company, que é a responsável por ter trazido a série para o Brasil, resolveu relançar o herói como um filme. Em 2018 vamos já iniciar as produções.
O sucesso da série era tanto que mesmo em uma emissora de menor porte, como a TV Manchete, o personagem superava, inclusive, a Rede Globo e o, até então líder de ibope, Xou da Xuxa. Até hoje a atração registra a maior audiência da extinta emissora.
Segundo Yusei Nagamatsu, Senior Manager da Toei, produtora do Jaspion, “este é o melhor momento para lançarmos o filme, são 110 anos de imigração japonesa no Brasil e 30 anos da série. Nosso parceiro para essa produção é a Sato, que conhece o mercado há mais de três décadas, tendo sido a grande responsável pela introdução do conteúdo japonês no Brasil”.
Atores orientais
O elenco será anunciado no Festival de Filmes Japoneses, em agosto, durante as comemorações dos 110 anos da imigração japonesa no Brasil. Segundo a produtora, os fãs poderão participar com opiniões sobre locações, figurino e elenco.
Em 2016, alguns atores de descendência oriental fizeram um manifesto contra a Globo alegando preconceito por parte da emissora com atores orientais. Jacqueline Lucchesi disse que isso não vai acontecer na produção do longa.
— A gente percebe que tem boicote, mas queremos respeitar a trama. É uma forma da gente criar essa conexão e aproximar as culturas. Certamente isso será levado em conta.
A previsão de estreia é para o segundo semestre de 2019.

Professor britânico capturado por força-tarefa global é condenado a 32 anos de prisão por pedofilia e chantagem

Da Redação

Investigação que levou à prisão de Matthew Falder durou quatro anos e envolveu policiais dos EUA, Austrália e países da Europa

Falder tinha perfil aparentemente acima de qualquer suspeita no trabalho e em redes sociais

A Justiça britânica condenou nesta semana o professor universitário Matthew Falder a 32 anos de prisão, depois que uma força-tarefa global e quatro anos de investigações revelaram que ele - que ostentava um perfil aparentemente acima de qualquer suspeita no trabalho e nas redes sociais - estava por trás de uma rede de chantagens e pedofilia que fez centenas de vítimas na internet.
O processo é apontado como o primeiro do Reino Unido relacionado a materiais pornográficos sádicos, que exibiam abusos reais e eram compartilhados na "dark web" - uma área da internet em que usuários conseguem publicar conteúdos ilegais, de forma anônima.
Falder, no entanto, não conseguiu esconder todos os rastros.
Ele foi descoberto e preso no ano passado acusado de operar ao menos três perfis com o objetivo de atrair suas vítimas e forçá-las a lhe enviar materiais muitas vezes pornográficos, posteriormente divulgados por ele nessa rede.
Para atenderem ao que exigia, ela ameaçava mandar outros conteúdos que poderiam comprometê-las para parentes e amigos.
Crimes
Crimes cometidos ao longo dos últimos oito anos foram revelados durante as investigações, iniciadas pelo FBI, nos Estados Unidos, e reforçadas posteriormente por uma força-tarefa global envolvendo serviços de segurança e inteligência também da Austrália, da Nova Zelândia, de Israel e da Europa.
Segundo os investigadores, Falder era, para quem olhava de fora, um acadêmico formado em Cambridge com um bom emprego, família e amigos.
Sua página no Twitter revela, em poucas postagens, seu interesse por dinossauros, tênis de mesa e impressões em 3D. Também exibe selfies, palavras cruzadas e uma pergunta aparentemente inofensiva: "como postar vídeos de boa qualidade?".
Nos bastidores, porém, vídeos estavam justamente entre as armas que usava para humilhar e chantagear suas vítimas.
 
Imagem do professor durante o julgamento em que foi condenado a 32 anos de prisão: ele se declarou culpado por 137 acusações

Imagem do professor durante o julgamento em que foi condenado a 32 anos de prisão: ele se declarou culpado por 137 acusações

Imagem: Julia Quenzler
"O pior website do mundo" revelou primeiras pistas sobre o caso
 
Falder operava sob nomes de usuários anônimos, ameaçando pessoas com quem conversava para que compartilhassem com ele vídeos e fotos de pedofilia - descritos na investigação como "materiais terríveis", depois repassados por ele a outros criminosos na dark web.
O esquema começou a ser revelado a partir de um trabalho que o FBI iniciou, nos EUA, em 2013, para expor usuários de sites de pedofilia nessa rede.
Para fazer a investigação, especialistas criaram seus próprios sites nos servidores que hospedavam os sites criminosos.
O objetivo era rastrear o que estava sendo dito e feito neles. E foi aí que as primeiras pistas sobre o professor apareceram.
Com a tática que utilizaram, os agentes conseguiram acessar as chamadas comunidades "hurtcore", dedicadas a compartilhar imagens de estupro, assassinato, sadismo, tortura, pedofilia, chantagem e humilhação.
Em um desses sites, o 'Hurt 2 The Core' - descrito pela NCA como "o pior website do mundo" - um usuário conhecido apenas como "Inthegarden" ("No jardim", em tradução literal) postou imagens de chantagem contra uma adolescente.
Ele foi rastreado e identificado também como autor de posts feitos no site de classificados Gumtree, uma das plataformas que usava para atrair suas potenciais vítimas.
 
Falder era conhecido como "666devil" e "evilmind" na dark web

Falder era conhecido como "666devil" e "evilmind" na dark web

NCA
Estratégia incluía uso de perfis falsos
 
Online, o suspeito fingia ser uma artista do sexo feminino deprimida, para se aproximar de outros usuários e atraí-los para bate-papos.
Ele usava ao menos três nomes de mulheres - Liz, Jess e Shona - e 30 diferentes endereços de e-mail criptografados, obtidos através de serviços da Rússia, para manter o anonimato.
Nas conversas que travava, prometia centenas, e às vezes milhares de libras, que nunca pagou, por imagens de pessoas nuas ou parcialmente vestidas.
Depois de construir um relacionamento com elas, obtinha suas informações pessoais e imediatamente removia a conversa dos servidores do Gumtree.
Suas vítimas eram então chantageadas a mandar para ele imagens descritas como "cada vez mais terríveis".
Algumas delas, com apenas 14 anos de idade, foram coagidas a se despirem, escreverem mensagens racistas e homofóbicas em sinais, e a tirar fotos de si mesmas com eles.
Outras foram forçadas a lamber assentos de vasos sanitários, a usarem absorventes internos e a comerem comida de cachorro. Alguns, obrigados a posar usando uniformes escolares.
As imagens eram então postadas em fóruns "hurtcore", onde podiam ser vistas por inúmeros membros das redes sociais globais de abuso sexual infantil.
O suspeito também oferecia conselhos a outros pedófilos de como escaparem de uma eventual captura, sugerindo que evitassem usar dinheiro. Que em vez disso usassem "vouchers para as crianças confiarem" neles.
Muitas das vítimas no Reino Unido relataram à polícia abusos cometidos pelo usuário "Inthegarden", mas não havia evidências suficientes para identificar quem estava por trás desse perfil.
Em abril de 2015, porém, a NCA descobriu o que viria a ser mais um de seus rastros. Eram postagens de um usuário chamado "666devil", em referência ao "número da besta" - 666.
 
Falder chegou a ser filmado enquanto usava o computador em um trem, durante período em que esteve sob vigilância secreta da polícia

Falder chegou a ser filmado enquanto usava o computador em um trem, durante período em que esteve sob vigilância secreta da polícia

NCA
NCA 'Semana infernal'
 
O perfil "666devil" usava a foto de uma jovem como ícone no fórum, afirmando que era uma imagem da própria "filha".
Ele dizia que planejava torturá-la durante o que apelidou de "semana infernal" e pedia aos membros que sugerissem o que poderia fazer a ela.

Os agentes tentaram identificar a garota na imagem, acessando as contas de webmail do usuário na tentativa de descobrir quem ela era e então protegê-la.

Foi aí que eles perceberam que esse usuário, o que postava sob o nome "evilmind" e o "Inthegarden" eram a mesma pessoa, e que, quem quer que fosse, havia se aproximado de mais de 200 vítimas em todo o mundo, incluindo as que vivem nos Estados Unidos.
Como neste estágio da investigação ainda não havia o bastante para identificar o suspeito, uma força-tarefa especial foi criada para reforçar a investigação e a coleta de provas contra ele.
O grupo envolvia os serviços de segurança e inteligência NCA (National Crime Agency) e GCHQ (Government Communications Headquarters), ambos no Reino Unido, o Homeland Security Investigations, nos EUA, a Polícia Federal da Austrália e o Serviço Europeu de Polícia (Europol) - e teve ramificações em Israel e na Eslovênia.
A investida se mostrou bem-sucedida.
Ao final de março de 2017, eles conseguiram vincular um suspeito a um endereço em Birmingham, na Inglaterra
Falder foi identificado como esse suspeito em abril, colocado sob vigilância secreta por três meses e chegou a ser filmado em um trem, por exemplo, usando seu laptop.
O oficial da Agência Nacional de Crime do Reino Unido (NCA, da sigla em inglês), Matthew Long, disse que se tratava de um homem "altamente manipulador" e "sádico" que se gabava de que nunca seria pego.
Algumas das postagens que fez nesses sites foram destacadas pelos investigadores. Nelas, ele dizia, por exemplo, "fico feliz que estejam gostando do sofrimento dela (se referindo a uma vítima)" e "Adoro fazer chantagem, especialmente forçar alguém que conheço na internet a fazer coisas que não querem fazer apenas por diversão".
 
Um dos computadores de Falder continha, segundo os investigadores, informações fortemente criptografadas

Um dos computadores de Falder continha, segundo os investigadores, informações fortemente criptografadas

NCA
Prisão


No entanto, ele não conseguiu mais escapar da Justiça e, no dia 21 de junho do ano passado, policiais à paisana o prenderam em seu local de trabalho.
Falder foi algemado na sala que ocupava na Universidade de Birmingham, onde dava aulas de geofísica e de onde deverá ficar mais de seis anos licenciado após sair da prisão.
No momento em que foi capturado, dois de seus aparelhos eletrônicos foram imediatamente apreendidos, revelando o que a NCA chamou de "evidência significativa". Eles mostravam que seus crimes remontavam à 2009, quando ainda era estudante e tinha 21 anos.
A polícia descobriu que estes primeiros casos ocorreram em oito locais, envolvendo 13 vítimas.
Falder foi interrogado pela polícia durante três dias, durante os quais se recusou a fazer comentários, mas admitiu controlar a conta online do usuário "evilmind". Mas foi descoberto que ele estava por trás também dos outros perfis investigados.
Sua casa em Harborne Park Road, Edgbaston, foi invadida, revelando um ambiente caótico, com quarto desarrumado, roupas sujas, caixas velhas de pizza e moedas espalhadas pelo tapete.
Um computador de mesa e um laptop também foram encontrados, rodeados por gavetas de ferramentas e montes de fios enfiados em recipientes de plástico.
Os oficiais descobriram informações nos dispositivos muitas vezes com duplas camadas de criptografia.
A o longo de junho e agosto do ano passado, o Crown Prosecution Service (CPS) - agência que julga casos criminais que foram investigados pela polícia e outras organizações de investigação na Inglaterra e no País de Gales - trabalhou com autoridades nos EUA e foi decidido, por fim, processá-lo no Reino Unido.
 
Imagens do quarto do professor foram divulgadas revelando ambiente caótico em que vivia, segundo investigadores
 
Documentos divulgados pela CPS e pela NCA mostram que, durante essa quase uma década de crimes, sua lista de vítimas incluiu meninos, meninas, homens e mulheres. Estima-se que ele tenha feito cerca de 50 vítimas em um período de oito anos compreendido entre 2009 e 2017. "Ele buscava suas vítimas no Gumtree e até mesmo em sites pró-anorexia", disse Ruona Iguyovwe, da CPS. "E gostava de humilhá-las".
"Algumas dessas vítimas", disse Iguyovwe, "contaram que, desde que entraram em contato com ele, tentaram "Ele buscava suas vítimas no Gumtree e até mesmo em sites pró-anorexia", disse Ruona Iguyovwe, da CPS. "E gostava de humilhá-las".
"Algumas dessas vítimas", disse Iguyovwe, "contaram que, desde que entraram em contato com ele, tentaram suicídio várias vezes. Outras disseram que nunca superariam o que aconteceu, que sempre se sentiriam "sujas, como mercadorias usadas".
Uma mãe que foi forçada a enviar imagens da filha a ele, disse sentir "como se tivesse falhado enormemente com a menina". "Isso nunca desaparecerá. Vou ter que lutar com a culpa pelo resto da minha vida".
Julgamento
Algumas de suas vítimas estiveram no tribunal para ouvir a sentença e não conseguiram conter as lágrimas.
Foram três dias de julgamento em que ele, por sua vez, não demonstrou qualquer emoção.
Apontado como "sádico e manipulador", Falder admitiu 137 acusações das 188 que pesavam contra ele - que vão desde encorajar o estupro de uma criança de quatro anos a possuir um manual de pedofilia. As 51 acusações restantes permanecem arquivadas.
Um dos agentes envolvidos na operação de captura dele, Will Kerr, da NCA, disse que, em 28 anos de polícia, nunca se deparou com um "indivíduo mais perigoso".
O agente de supervisão de investigações, Scott Crabb, da Homeland Security, nos EUA, o descreveu como "monstro" e a seus atos, de "pura crueldade".
"Falder é absolutamente o pior explorador infantil e chantageador que já vi", disse.
A NCA afirma que o homem de 29 anos simplesmente gostava de infligir dor. E o descreve como um dos criminosos mais "atuantes e depravados" que encontrou até agora.
Ao comentar sobre o julgamento, o Gumtree disse, por meio de porta-voz, que aplaudia a condenação pelos "crimes terríveis" que cometeu, acrescentando que o site leva "a segurança de seus usuários extremamente a sério".

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Artista Famoso '' Juarez Anunciação '' pede novas amizades no Facebook '' mande seu convite e conheça essa ferra da nona Arte

Da Redação

O Novo Facebook de Juarez Anunciação
https://www.facebook.com/juarez.anunciacao.12


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Para quem esta afim de novas amizades, nosso blog recomenda ; Juarez Anunciação. nascido em Salvador estado da Bahia , Brasil. em 29/12/89.

Desenhista , Escultor, Restaurador , Artista Plástico. o Famoso '' Juarez desenhos''. respeitado em diversos Países do mundo aonde sua Arte é conhecida. ai esta o link pessoal; https://www.facebook.com/juarez.anunciacao.12

 
Mandem seu convite que o nosso Juarezdesenhos , aceitará . boa amizade e boa sorte.

Temer anuncia criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública

Da Redação
 Agencia Brasil


Presidente realizou reunião com autoridades para tratar da intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro

Temer se reuniu com autoridades no Palácio Guanabara

Após reunião realizada neste sábado (17) no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio de Janeiro, para tratar da intervenção militar no Estado, o presidente da República, Michel Temer, anunciou a criação do Ministério da Segurança Pública. Ele não respondeu perguntas da imprensa e não falou quem assumiria a nova pasta.
"Nós não vamos parar por aí. Muito brevemente, na próxima semana ou na outra no mais tardar, eu quero criar o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que vai coordenar a segurança pública em todo o país, evidentemente sem invadir as competências de cada estado federado", disse o presidente.
Temer destacou a união de esforços e a concordância do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, com a intervenção. "A situação do Rio de Janeiro cria também problemas em outros estados, porque se as coisas desanda aqui a tendência é desandar no resto do país", acrescentou.
Participaram do encontro o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles; e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco; o general  Walter Braga Netto, nomeado interventor da área de segurança publica no estado; e outros oficiais militares. Eles trataram do planejamento da intervenção militar que foi determinada em decreto presidencial assinado ontem (16).
O secretário de estado de segurança Roberto Sá foi afastado do cargo e o general Walter Braga Netto será, na prática, quem cuidará de todas as questões ligadas à segurança pública. O decreto já está em vigor mas precisará ser confirmado pelo Congresso para seguir valendo.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Ninguém sabe quem é o pai! Menina de 5 anos fica grávida e se torna a mais jovem mãe do planeta

Da Redação

Criança de 5 anos fica gravida e da a Luz
Lina Vanessa Medina entrou para a história da medicina por ser a mãe 
mais jovem do mundo. Não foi pra menos: ela ficou grávida aos 5 anos de 
forma misteriosa e nunca contou quem foi o pai da criança. Lina também 
sofreu por nunca conseguir ajuda do governo e viver na pobreza a maior 
parte da vida
Lina Vanessa Medina entrou para a história da medicina por ser a mãe mais jovem do mundo. Não foi pra menos: ela ficou grávida aos 5 anos de forma misteriosa e nunca contou quem foi o pai da criança. Lina também sofreu por nunca conseguir ajuda do governo e viver na pobreza a maior parte da vida

A menina nasceu no Peru, em 1933, em uma região considerada uma das três mais pobres do paísConheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!

A menina nasceu no Peru, em 1933, em uma região considerada uma das três mais pobres do país

A gravidez não foi percebida muito cedo pelos pais da menina por ser comum crianças da região serem acometidas de vermes e o abdômen delas crescerem

A gravidez não foi percebida muito cedo pelos pais da menina por ser comum crianças da região serem acometidas de vermes e o abdômen delas crescerem

Os pais a levaram em um curandeiro para descobrir o que era, mas eles recomendaram que ela fosse a um médico localConheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!

Os pais o levaram a um curandeiro, mas ele o mandou que levasse a um medico local

O médico local descobriu, horrorizado, que Lina estava grávida e já com sete meses

O medico descobriu horrorizado que Lina estava gravida de 7 meses

A revelação contrariou totalmente a ideia de que ela estava com um tumor maligno

A revelação contrariou totalmente a ideia de que ela estivesse com um tumor maligno

Após a descoberta começou o mistério: quem é o pai da criança?

A pós a descoberta começou o mistério; Quem é o pai da criança?

Como Lina parecia traumatizada e sempre se recusou a dizer quem era, todos acharam que fosse o próprio pai dela

Como Lina parecia traumatizado todos imaginava que o pai da criança seria o próprio pai dela

Ele sempre negou, mas chegou a ser preso por incesto e estupro

Ele sempre negou mas chegou a ser preso por incesto estrupo

Mas não demorou a ser liberado por falta de provas

Mas não demorou a ser liberado por faltas de provas

Os médicos explicaram que a gravidez só foi possível porque Lina tinha um desequilíbrio hormonal que acomete uma em cada 19 meninas da idade dela

Os médicos explicaram que a gravidez só foi possível porque Lina tinha um certo desequilíbrio hormonal que atinge 1 em cada 19 meninas da idade dela

O filho dela nasceu com 2,7 quilos, e recebeu o nome de Geraldo, uma homenagem ao médico que fez a cesariana dela

O filho dela nasceu com 2,7 quilos e recebeu o nome de Geraldo uma homenagem ao medico que fez a cesariana dela

Geraldo foi criado pela irmã de Lina e foi convencido que a mãe dele era apenas sua irmã

Geraldo foi criado pela irmã de Lina e foi convencido que a mãe dele era apenas sua irmã

Ele só descobriu a verdade aos 10 anos, após sofrer de bullying na escola

Ele só descobriu o verdade 10 anos após sofrer bullying  na escola

O menino morreu a os 40 anos. de uma doença da medula óssea , não se sabe que sua a morte se originou por ter nascido de uma mãe tão precoce.

Lina teve outro filho com 38 anos, e hoje mora em um bairro extremamente pobre da capital Lima, sem nunca ter recebido qualquer ajuda do Estado
Lina teve outro filho com 38 anos, e hoje mora em um bairro extremamente pobre da capital Lima, sem nunca ter recebido qualquer ajuda do Estado

O menino morreu aos 40 anos, de uma doença na medula óssea. Não foi confirmado se a morte dele tinha algo a ver com o nascimento de uma mãe tão precoce


Reflexão pelo mestre;  Juarez Anunciação
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'' Esse acontecimento e algo inusitado. o mundo precisa acordar. isso é o fim dos tempos minha gente.''

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Acadêmicos do Tatuapé é bicampeã do Carnaval de São Paulo

Da Redação

Escola da zona leste de São Paulo fez homenagem ao estado do Maranhão. Tatuapé foi a quinta a desfilar na sexta-feira (9)
, o dia que abriu os desfiles do Grupo Especial.
Com o enredo “Maranhão: os tambores vão ecoar na terra da encantaria”, a escola, fundada em 1952, fez uma homenagem ao estado nordestino e desfilou contando sobre a cultura do local.

Acadêmicos do Tatuapé desfilou na primeira noite

A Acadêmicos do Tatuapé é a campeã do Carnaval de São Paulo em 2018. A escola chegou ao segundo título de sua história, sendo que o primeiro foi conquistado no ano passado.

A Tatuapé foi a quinta a cruzar o sambódromo do Anhembi na sexta-feira (9), o dia que abriu os desfiles do Grupo Especial.
Com o enredo “Maranhão: os tambores vão ecoar na terra da encantaria”, a escola, fundada em 1952, fez uma homenagem ao estado nordestino e desfilou contando sobre a cultura do local.
A apresentação começou com uma ala que representava o mar e as caravelas dos portugueses, na chegada deles ao Brasil, e seguiu com alegorias e fantasias luxuosas que representaram a culinária, as lendas e as belezas naturais maranhenses.
Wagner Santos, que é natural do Maranhão, estreou na Tatuapé neste ano e foi o carnavalesco responsável pela apresentação campeã, que contou com 3.200 componentes

O carnavalesco Wagner Santos foi o responsável pela apresentação, que contou com 3.200 componentes


Com o enredo 'Maranhão: os tambores vão tocar na terra de encantaria', o desfile exaltou a culinária, as lendas e belezas do estado nordestino


A Acadêmicos do Tatuapé foi a quarta escola a desfilar neste primeiro dia de Carnaval de São Paulo

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Carnaval de SP: 1,65 milhão de pessoas . Balanço do primeiro dia tem 610 atendimentos médicos, 351 toneladas de lixo e 148 casos de trabalho infantil

Da Redação




Bloco toma conta da região central de São Paulo


A prefeitura de São Paulo divulgou a estimativa de público do primeiro dia de Carnaval na capital paulistana: 1,65 milhão de pessoas participaram dos desfiles dos blocos e assistiram os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, no Anhembi, neste sábado (10).
Essa informação é a soma dos números dos agentes da Guarda Civil Metropolitana, da Companhia de Engenharia de Tráfego, dos responsáveis pelos blocos e produtores da comissão do Carnaval.
Balanço de serviços
Equipes de saúde realizaram 163 atendimentos no Sambódromo, sendo 120 pelo serviço contratado e 43 pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Já no Carnaval de rua, a empresa contratada realizou 284 atendimentos. O Samu não foi acionado para atendimento.
Confira a cobertura do Carnaval 2018
 
 
Após os desfiles dos blocos e das escolas de samba, as equipes de limpeza urbana recolheram 351 toneladas de lixo. A ação nas ruas e no Sambódromo contou com a participação de 1.655 profissionais.
As equipes de abordagem da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) identificaram 148 situações de trabalho infantil e recebeu três denúncias.
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) reforçou a segurança durante os desfiles dos blocos. O efetivo de 300 guardas realizou a apreensão de 1.031 itens que estavam sendo vendidos no comércio irregular. No Anhembi, 215 guardas auxiliaram na apreensão de 10 carrinhos de vendedores irregulares.
Somente nas regiões da Sé, Vila Mariana e Pinheiros, onde os maiores desfiles se concentraram, fiscais emitiram cerca de 105 notificações de multa com base no Decreto 57.983, que visa conscientizar a população a não urinar nas ruas e vias da capital.

Estudantes já podem se inscrever na Olimpíada Brasileira de Astronomia

Da Redação

Estudantes selecionados dos ensinos fundamental e médio vão representar o Brasil em eventos internacionais

As inscrições para a 21ª OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica) já estão abertas. A competição é aplicada em 13 mil escolas para alunos dos ensinos fundamental e médio. Os participantes da olimpíada recebem certificado e concorrem a 40 mil medalhas.
Estudantes divulgam trabalhos na Mostra Brasileira de FoguetesPrimeira edição de 2018 do Sisu tem mais de 2,1 milhões de inscritos
As escolas interessadas em participar da competição podem se inscrever até 18 de março no site oficial da olimpíada. As instituições de ensino que já participaram da edição passada da competição não precisam realizar um novo cadastro.
A competição será marcada para o dia 18 de maio e selecionará os representantes do Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica. No mesmo dia do torneio, ocorrerá a Mostra Brasileira de Foguetes.
As provas estão divididas em quatro níveis: três para os alunos do ensino fundamental e um para os do ensino médio. A avaliação tem dez perguntas em cada etapa: três de astronáutica e sete de astronomia. A maioria delas, porém, exige apenas raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas de acordo com a classificação em cada um dos níveis.
Cerca de 60 alunos serão selecionados para participar da Jornada Espacial. Serão pré-selecionados somente alunos do ensino médio, de qualquer ano/série, com as melhores notas de Astronáutica e que ainda não tenham  participado da jornada. Não há taxa de inscrição para escolas ou alunos participarem da OBA.
Jornal da Record mostra a desigualdade na educação entre as regiões Sudeste e Nordeste
Mostra de foguetes
Também está com inscrições abertas a Mostra Brasileira de Foguetes, uma olimpíada experimental, que consiste em construir e lançar, obliquamente, foguetes, a partir de uma base, o mais distante possível. Para participar da mostra, foguetes e bases de lançamentos devem ser construídos por alunos individualmente ou em equipes de até três componentes. Em 2017, o evento contou com a participação de 94 mil alunos.
O evento avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa PET, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante. A mostra também é voltada para  alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país.
Segundo o regulamento, jovens que concluíram o ensino médio podem participar, desde que representando a instituição na qual se formaram, com a concordância da instituição. O desafio acontece dentro da própria escola e tem quatro níveis. A novidade deste ano é que professores também poderão construir e lançar foguete.
Alunos ou equipes dos ensinos médio ou superior que lançarem seus foguetes a mais de 100 metros de distância serão convidados para participar da Jornada de Foguetes. O evento ocorre na cidade de Barra do Piraí, Rio de Janeiro. A data ainda não está definida, mas segundo a organização, deve ser entre outubro e novembro deste ano.
A olimpíada e a mostra são eventos abertos à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, sem exigência de número mínimo ou máximo de alunos. Os eventos são coordenados por uma comissão formada por membros da SAB (Sociedade Astronômica Brasileira) e da  AEB (Agência Espacial Brasileira).

Hospital das Clinicas de Alagoinhas BA ( HCA) recebe obra de Arte do mestre Juarez Anunciação

Da Redação

As façanhas do Mestre Juarez Anunciação em 2018 !
O mestre imortal
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O Casarão Histórico do Hospital das Clinicas de Alagoinhas BA, localizado na praça Rui Barbosa, no centro da cidade, recebeu uma obra exclusiva do desenhista, escultor , restaurador , mestre em desenhos Juarez Anunciação.  

Nenhum texto alternativo automático disponível.
Vista da Obra do mestre Juarez Anunciação no Hospital das Clinica ( HCA)

A imagem pode conter: céu, nuvem e atividades ao ar livre


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Primeira noite de Carnaval do Rio tem atual campeã e outras 6 escolas

Da Redação

Atual campeã, Mocidade vai fechar a primeira noite de desfiles do RJ

Os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro começam na noite deste domingo (11). Sete escolas devem passar pelo sambódromo da Marquês de Sapucaí nesta primeira noite. Mocidade Independente de Padre Miguel, atual campeã, fecha a noite.
Escola da zona oeste, a Mocidade tenta o 7º título do Grupo Especial. No ano passado, foi campeã junto com a Portela, depois de entrar com recurso por possíveis erros de um dos julgadores (a escola havia ficado em segundo por um décimo). A escola vai para avenida com o enredo "Namastê… A estrela que habita em mim saúda a que existe em você".
Depois de oito na Série A (correspondente à segunda divisão), a Império Serrano abre os desfiles da primeira noite. Com nove títulos da elite do Carnaval, a escola de Madureira (zona norte do Rio) vai para avenida com o enredo "O Império do Samba na Rota da China".
A São Clemente vai ser a segunda escola a entrar na Marquês de Sapucaí, com enredo “Academicamente Popular”. A escola da Cidade Nova (região central) ficou na 9ª colocação no carnaval do ano passado.
Com enredo "Corra que o futuro vem aí", a Unidos de Vila Isabel é a terceira escola a desfilar. A escola da zona norte é tricampeã do Carnaval do Rio de Janeiro — sendo a última vez em 2013 — e busca melhorar o desempenho em relação ao ano passado, quando ficou em 10º lugar.
Um ano após graves acidentes e ficar na última colocação do Grupo Especial, a Paraíso de Tuiuti vai ser a quarta a passar pelo sambódromo, durante a madrugada de segunda-feira (12). A escola se manteve no grupo de elite a decisão da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) que decidiu não rebaixar nenhuma escola depois dos acidentes no Carnaval de 2017. O enredo da escola é "Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?".
Na sequência vem a Acadêmicos da Grande Rio, com o enredo "Vai para o trono ou não vai?". A escola de Duque de Caxias (interior do Rio de Janeiro) ficou na 5ª colocação no Carnaval de 2017 e busca o primeiro título do Grupo Especial em seus 29 anos de existência.
A segunda maior vencedora do Carnaval do Rio de Janeiro e uma das mais tradicionais escolas de samba, a Estação Primeira de Mangueira será a penúltima a desfilar nesta primeira noite. A escola vai em busca do 20º título com o enredo “Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco”. No ano passado, a Mangueira terminou na 4ª colocação.
Leia mais notícias do Carnaval 2018

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Entrevista com Denis Kitchen, editor de Will Eisner na Kitchen Sink Press, no Amadora BD

Entrevista com Denis Kitchen, editor de Will Eisner na Kitchen Sink Press, no Amadora BD


Denis Kitchen foi um dos convidados especiais do Amadora BD este ano, como organizador de uma exposição para celebrar o 100.º aniversário de Will Eisner. Kitchen foi um dos primeiros editores a trazer um espírito empresarial para a publicação de banda desenhada alternativa nos Estados Unidos, fundando a Kitchen Sink Press e redescobrindo Will Eisner (ou, como ele diz, foi Eisner que o descobriu a ele). Foi também um defensor dos direitos dos autores e dos vendedores, tendo estabelecido o Comic Book Legal Defense Fund, e ajudou a preservar muitas das grandes obras dos anos 40 para serem lidos por novas gerações. Não me foi possível estar presente na conferência, mas aproveitei para lhe fazer uma entrevista.
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Entrou para a indústria ao mesmo tempo que a cena alternativa e independente estava a começar. Na época, já sabia que queria trabalhar em banda desenhada, e tentou trabalhou para as editoras principais ou nas tiras de jornal?
Eu sempre soube que queria trabalhar em banda desenhada, mas a Guerra do Vietname começou quando eu estava na universidade, e eu fiquei radicalizado e juntei-me ao movimento anti-guerra. A única maneira que me podia expressar como cartunista era através da imprensa alternativa. Foi um movimento que surgiu por toda a América, agora chamamos-lhe underground, mas na altura era só uma maneira de expressarmos a nossa insatisfação com muitas coisas na cultura americana, principalmente a Guerra do Vietname, com a qual estávamos muito zangados. Mas também falávamos de outras coisas, legalização da marijuana, o movimento gay, o movimento feminista, e os direitos civis. Havia muitas coisas a acontecer, era uma época emotiva.
A banda desenhada tornou-se um meio de expressão sem censura para nós. A banda desenhada vendida nas bancas tinha no canto o selo da Comics Code Authority, as editoras censuravam-se a elas próprias, e eu vi, quando era jovem, que as histórias com que eu tinha crescido tinham mudado, e não para melhor. Eu gostava das histórias estranhas e assustadoras, comics pré-Code, como lhes chamamos agora. Então, quando tivemos hipótese de publicar, não quisemos fazer parte disso. Não vendíamos os nossos livros nas bancas, vendíamos nas head shops, onde os hippies compravam mortalhas, cachimbos de água, pósteres psicadélicos e outras coisas do género. Assim, pudemos expressar-nos sem restrições, o que fizemos. Quando olho para trás, admito que tivemos alguns excessos, mas foi um período muito libertador, e eu fui um sortudo por ter feito parte dessa geração. Por isso nunca achei que ia trabalhar para as grandes editoras, embora tenha trabalhado brevemente para o Stan Lee.

Comix Book, eu ia perguntar sobre isso. Mas vocês tinham algumas limitações, certo?
Tivemos algumas limitações, obviamente, mas o Stan deu-nos uma quantidade impressionante de liberdade, foi justo connosco. Por acaso, eu tinha-lhe dito que a única maneira de eu e os meus amigos aceitarmos trabalhar para ele era mantermos os direitos autorais e ficarmos com a nossa arte original. Era o tipo de coisa que é normal na BD alternativa, mas a Marvel não estava habituada. Ele aceitou, mas o problema foi que os artistas regulares da Marvel reclamaram que ele estava a dar tratamento especial aos hippies e não a eles. Tornou-se difícil para ele acomodar toda a gente, e o mais fácil foi cancelar a nossa revista, apesar de eu achar que estava a vender bem. Foi um problema político para ele, mas ele tratou-me bem e eu não tenho problemas com o Stan Lee. Ele foi sempre um cavalheiro, e cumpriu o prometido.

Os artistas como o Spiegelman ou o Howard Cruse tiveram algum problema por serem publicados pela Marvel, mesmo com a revista a não ter a marca deles?
A princípio, o Spiegelman não teve um problema, mas depois desistiu e foi começar a sua própria revista, chamada Arcade. Mas o Howard Cruse e muitos dos outros estavam contentes por receberem um cheque da Marvel, porque eles podiam pagar melhor. Por isso, salvou-nos numa altura em que o mercado independente estava atulhado e quando o Supremo Tribunal mudou a definição de obscenidade, em que entregou esse poder às autoridades locais.

Quanto é que vocês aproveitaram as lojas especializadas em banda desenhada para poderem distribuir o vosso material?
Eu contava muito com elas. As head shops foram obrigadas a fechar por motivos políticos, houve uma reacção popular contra as drogas, então as lojas de BD chegaram mesmo na altura certa. Eu consegui fazer uma mudança suave, e então aproveitei para fazer livros de banda desenhada clássica, para republicar material do Will Eisner, Milton Caniff, Alex Raymond e todos os grandes do passado.

Além do Eisner, chegou a conhecer alguns dos outros artistas pessoalmente?
Sim, conheci a maior parte deles. O único que queria mesmo conhecer pessoalmente mas nunca consegui foi o Al Capp. Mas falei muito com ele ao telefone, tal como o Harvey Kurtzman e o Will Eisner, com quem eu passei mais tempo. Foi excelente, eles eram os meus heróis. Fui corajoso o suficiente para os contactar e começar a trabalhar como editor deles, mas depois tornaram-se meus amigos para toda a vida. Por isso, fiquei contente por não ser introvertido, não se pode ser introvertido neste negócio.

A cena underground era feita por pessoas que essencialmente publicavam o seu próprio material, mas quando criou a Kitchen Sink, trouxe alguma ordem ao caos. Isso tornou a vida mais fácil para os cartunistas serem publicados, ou eles ficaram com medo de que ia ficar com os direitos deles?
Bem, não, o que ajudou foi eu também ser um artista, e eles conheciam-me e sabiam que eu trato toda a gente como quero ser tratado. Eles compreendiam que o sistema que tínhamos era justo, eles ficavam com os direitos e com a arte. Se houvesse hipótese de publicar uma história no estrangeiro, eles eram compensados financeiramente. Na Marvel e DC, só tinham o pagamento por página, sem direitos de autor nem compensação financeira. O nosso sistema era mais apelativo, não foi só uma revolução artística ou cultural, foi também uma revolução económica, porque nós defendíamos os direitos dos artistas. Entretanto, a indústria mudou e os artistas acham normal ter estes direitos, mas eles não existiram até ao final dos anos 60 e princípio dos anos 70. Nessa época, a editora ficava dona de tudo.

Quando os anos 70 acabaram e começou a década de 80, o seu interesse passou a ser mais em qualidade do que em expressão individual. Eu notei isso em algumas coisas publicadas no segundo volume da revista Death Rattle, especialmente Xenozoic Tales. Na época, sentiu-se ameaçado pela chegada da Pacific Comics ou da Capital Comics?
Bem, eu não diria ameaçado, porque vai sempre haver concorrência. E eu não tenho problemas com concorrência, desde que seja leal, mas não havia dúvida que o palco estava a ficar cada vez mais cheio. Eu tinha confiança que ia poder chegar ao meu público, e nunca procurei ser o rei da montanha. Até fiz algumas piadas sobre isso nas minhas histórias, mas nunca pensei a sério que ia ser o maior. Na sua maior dimensão, a Kitchen Sink teve 30 empregados. Não era uma micro-empresa, mas as grandes editoras tinham bem mais de uma centena a trabalhar para eles, e tinham muito mais capital que eu. Por isso, o meu objectivo principal era sempre fazer banda desenhada da qual eu me sentisse orgulhoso. Desde que eu ganhasse o suficiente para ter uma vida confortável, não precisava de guiar um Cadillac descapotável, por isso estava contente e continuei a trabalhar assim por muitos anos.

Esteve envolvido com o surgimento das primeiras novelas gráficas, com o Will Eisner, que chegou a ser considerado o inventor do conceito, apesar de já existirem algumas publicadas. Mas tendo em conta que ele tinha estado fora da indústria por muitos anos, porque é que ele quis voltar, e porquê o interesse dele em novelas gráficas?
Bem, em 1971, eu ainda era um editor muito jovem, acho que estava no meu segundo ano na indústria. Eu tinha ido à convenção de Nova York, a primeira vez que fui a uma, e o Will Eisner estava lá. Também estava um historiador francês de banda desenhada chamado Maurice Horn, que viu a placa com o meu nome e disse-me “olha, o Will Eisner está à tua procura”. Eu respondi que ele devia estar enganado, eu não conhecia o sr. Eisner, ia adorar conhecê-lo, mas de certeza que ele não estava à minha procura. Ele insistiu, “não, não, ele disse-me para vir à tua procura, tens que ir ao quarto dele no hotel”. Pensei que devia ser um erro, mas pelo menos era a minha hipótese de o conhecer.
Afinal, o Will estava a acompanhar o que se passava na BD alternativa, ele estava fascinado com o modelo de negócio, que era muito diferente do que ele conhecia. Ele quis perguntar-me como é que aquilo funcionava, como era a distribuição, isso tudo. Eu só queria falar com ele sobre as histórias antigas e ele não queria saber disso, ele só disse “isto tudo intriga-me, dá-me vontade de voltar à indústria”, então arrisquei e disse-lhe que podíamos trabalhar juntos, que eu estava interessado em publicar The Spirit e qualquer outra coisa nova que ele quisesse fazer. E foi assim que começou a nossa relação. Foi inesperado, e nada previsível. Foi a lenda que foi à procura do jovem desconhecido, e acabámos por trabalhar juntos até ao fim da vida dele. Éramos completamente diferentes, mas tínhamos a mesma paixão pela banda desenhada, e foi isso que nos manteve juntos.


Quando eu ainda não lia em inglês, nós recebíamos revistas de super-heróis do Brasil. Mas os editores brasileiros também começaram a publicitar muito o Will Eisner quando começaram a linha de novelas gráficas deles. Você apresentou Will Eisner a um novo público, não só nos Estados Unidos, mas também no mundo. Olhando para trás, alguma vez achou que estava a influenciar o modo como o resto do mundo via as histórias dele?
Não, e não posso ficar com o crédito disso. Eu só ajudava como podia. Ainda no início, ele foi convidado para ir a Angoulême e receber o Grande Prémio deles, nos anos 70, por isso ele já estava a fazer as suas próprias ligações a outras pessoas. Mas sempre gostei deste aspecto internacional da banda desenhada. Adoro vir a sítios como a Amadora e conhecer talentos novos. É a parte mais interessante, porque a banda desenhada é uma linguagem internacional, é uma excelente maneira para as culturas se compreenderem umas às outras. Também era um grande prazer para o Will, que se tornou um embaixador da BD nos últimos anos. Acho que isso ajudou toda a gente.

Nos anos 90, a Kitchen Sink fundiu-se com a Tundra, o que não foi uma boa ideia em retrospectiva. Qual foi a motivação?
Eu gostava do trabalho do Kevin Eastman e, na época, ele tinha muito dinheiro e a Tundra estava a fazer algumas coisas interessantes. Ele contou-me que queria que eu fosse eu gerir a editora, porque ele tinha uns familiares a fazer isso e eles não eram muito competentes. Para mim, foi uma oportunidade de ampliar a Kitchen Sink, e ele prometeu fazer um grande investimento para podermos crescer e contratar pessoas talentosas. Algum tempo depois de eu me mudar com o meu pessoal para o outro lado do país, o Kevin descobriu que o império das Tartarugas Ninja já não dava tanto lucro, o capital estava menor, e os investimentos dele estavam a perder dinheiro. Ele veio pedir-me desculpas e disse que “precisamos de encontrar um investidor, porque eu não vou poder cumprir a minha promessa”.
O nosso salvador acabou por ser um banco de investimentos em Los Angeles, mas eles só estavam interessados em banda desenhada que estivesse para ser transformada em filmes. Assim que eles chegaram, apoderaram-se do controlo e eu e o Kevin ficámos em minoria. A indústria também estava a cair e eles não estavam satisfeitos. Tínhamos feito um filme com O Corvo e a série Xenozoic Tales do Mark Schultz tinha sido transformada num desenho animado chamado Cadillacs & Dinossauros. Mas eles queriam mais, e não dá para estalar os dedos e aparecer um programa de televisão. Quando isso não aconteceu imediatamente, eles ficaram descontentes e começaram a retirar o investimento. Foi uma tortura lenta, com o Kevin eu sabia que eu tinha um amigo que adorava BD, mas com os banqueiros era só negócio. Ao fim de quatro ou cinco anos, parámos, não dava para trabalhar com eles.

Nessa altura já estava envolvido com o Comic Book Legal Defense Fund (Fundo de Defesa Legal para a Banda Desenhada). Isso também já o devia manter ocupado.
Sim, comecei, se não me engano, em 1986, e era essencialmente trabalho voluntário, porque muitas lojas especializadas começaram a ter problemas legais, especialmente na zona que chamamos o Bible Belt, áreas muito conservadoras. Se era vendida BD alternativa, ou qualquer revista que pendesse mais para o erótico ou politicamente controverso, as autoridades iam procurar qualquer razão para fazer pressão na loja.
Quando eu descobri isto, quis fazer alguma coisa, então criei uma organização não lucrativa para juntar dinheiro para poder contratar advogados especializados para os defender. Antes disso, uma loja não ia conseguir manter o negócio, ou o dono ia desistir de vender as revistas consideradas obscenas. Com o CBLDF, o dono da loja podia manter o negócio e não tinha que pagar os custos legais. Por isso conseguimos salvar muitas lojas e alguns artistas que também foram acusados, porque isto tinha a ver com a liberdade de expressão da Primeira Emenda. Eu geri o Fundo durante 18 anos, e depois achei que era a altura certa para entrar sangue novo, mudei o conselho de administração e introduzi limites de mandatos. Agora estou contente por existirem mais pessoas envolvidas, enquanto eu sou só um conselheiro.

Hoje em dia, os profissionais da banda desenhada já têm a protecção legal que não tinham nos anos 70 e 80.
Pois, é um reconhecimento que a banda desenhada é para ser levada a sério. É preciso lembrar que ainda não há muito tempo, as autoridades, os professores, os pais, achavam todos que a banda desenhada é um meio para crianças. Ver um cartunista do underground a fazer coisas com drogas e corpos nus era chocante, eles diziam “não se pode fazer isto, vai ser lido por crianças”, e nós dizíamos “não, é um meio, como o cinema e a literatura, e não pode ser restringido”. E isso demorou muito tempo. Acho que já ultrapassámos esses obstáculos, mas foram preciso décadas para as atitudes mudarem.

Antes do primeiro caso, o caso Correa, vocês achavam que estavam seguros da crítica geral, escondidos nas lojas especializadas?
Acho que não pensámos nisso a nível consciente, pelo menos até começarem os problemas legais. Para mim, antes das lojas de BD, só tínhamos as head shops como mercado, e eu não me preocupava com elas, porque éramos todos foras-da-lei juntos. As head shops já vendiam parafernália para consumo de drogas, portanto a BD underground era apenas parte de um conjunto de coisas que já eram controversas para a polícia e para as gerações mais velhas. A BD tinha má reputação. Agora é completamente aceite, e eu confesso que tenho algumas saudades dos dias em que era um fora-da-lei.

A Kitchen Sink tinha alguns título que podiam ter causado alguns problemas na época, como Gay Comix, Bizarre Sex ou Dope Comix
Sim, exactamente. Fazia tudo parte da ideia de provocar propositadamente, porque era uma reacção à censura que vinha de antigamente, e nós queríamos cutucar os olhos dos censores. Agora, a minha filha mais nova tem 20 e adora BD, mas quando olha para as revistas alternativas, ela abana a cabeça e diz-me “pai, devias ter vergonha das coisas que fizeste, são muito sexistas, exageradas ou repugnantes”. É difícil explicar-lhe que os tempos eram diferentes, que estávamos a reagir contra o poder vigente. E quando isso acontece, atravessa-se uma linha para criticar alguma coisa. Artistas como o Crumb ou S. Clay Wilson, muitos deles, exageravam, por isso é difícil justificarmos o que fizemos na altura com o contexto actual.

O caso Mike Diana foi o mais difícil que tiveram?
Provavelmente, porque perdemos esse. Ainda por cima pelo modo como ele foi condenado, quando ele só estava a fazer BD para distribuir em fotocópias por correio. Mas ele vivia numa cidade no norte da Florida, onde havia um assassino em série, que matou três mulheres. A polícia estava à procura de qualquer pessoa suspeita, e alguém disse para irem investigar o Mike Diana, que ele fazia pornografia e era capaz de tudo. Quando eles foram ao apartamento dele, não encontraram nada relacionado com os homicídios, mas viram os comics dele e prenderam-no por posse de pornografia, apesar de não estar a tentar vendê-la a ninguém.
A Florida tem muita gente idosa a viver lá, e quando chegou a hora do julgamento dele, ele não foi julgar pelos pares, foi julgado por idosos de 60 a 70 anos. E quando eles olharam para ele, e viram os desenhos com Jesus a sodomizar uma criança, mandaram-no para a prisão, porque não compreenderam como alguém podia fazer isto. Foi o caso mais difícil de defender porque, para uma pessoa normal, eles não compreendiam porque isto devia existir, e se fosse permitido, o que mais podia acontecer. Só que a Primeira Emenda deve ser absoluta, pois se fôssemos parar Mike Diana, onde é que estabelecíamos o limite? É preciso proteger o que há de mais extremo.

Não se pode nem deve legislar o mau gosto.
Pois. O pior nem foi ele ter sido condenado pelo juiz e ter passado tempo sob prisão domiciliária. O pior foi que o juiz decidiu que ele não podia sequer fazer desenhos, mesmo em privado e dentro da sua própria casa, e que a polícia podia fazer buscas a casa dele a qualquer altura, e se encontrassem desenhos, ele ia preso. Para nós, isso foi totalmente inaceitável e sem precedente. Como se pode decidir que uma pessoa que não pode desenhar? Apelámos ao Supremo Tribunal Estatal e perdemos, e apelámos ao Supremo Tribunal e eles recusaram-se a ouvir o caso. Ficámos desiludidos porque isto precisava de ser revisto ao nível mais alto. Agora há jurisprudência com um precedente perigoso, que diz que um juiz pode impedir uma pessoa de se pode expressar através de desenhos, e isso nunca foi indeferido.

Hoje em dia, há uma nova geração de autores de banda desenhada que começou a trabalhar exclusivamente online. Como alguém que fez parte de um movimento revolucionário, está a prestar alguma atenção a este novo modo de publicar e de entrar em contacto com os fãs?
Não tenho mesmo tempo para investigar o que se passa onlne. Vi o suficiente para saber que é uma área nova e apelativa. E posso dizer que, se tivesse 20 anos, provavelmente é o que estaria a fazer, a tecnologia está a abrir novas oportunidades maravilhosas. É muito difícil distribuir livros fisicamente, era a pior parte do meu trabalho. Mas trabalhámos arduamente e tivemos muito sucesso. Só que agora, com a internet, se fores agressivo, talentoso e sortudo, consegues atingir milhares, talvez milhões de pessoas em redor do mundo, e isso era pura ficção científica quando eu tinha 30 anos. Mas agora o futuro está aí, e eu acho fantástico.

Fotos da exposição de Will Eisner, com visita guiada por Denis Kitchen