Com muitos erros de ataque, Brasil quase se complica diante da fraca seleção britânica
31/7/2012 14h33 (Atualizado em 31/7/2012 18h16)Do R7
Afobação, nervosismo e um show de erros no ataque. Mas tudo foi compensado com uma defesa forte, um adversário fraco e um armador inspirado. Esse foi o retrato da segunda partida da seleção masculina de basquete do Brasil nas Olimpíadas de Londres. O Brasil teve de suar muito nesta terça-feira (31) para vencer a Grã-Bretanha por 67 a 62.
Assim como na estreia em Londres, quando o Brasil venceu apertado a Austrália, o destaque da partida de hoje foi novamente o armador Marcelinho Huertas, que conseguiu 8 assistências e anotou 13 pontos. O cestinha da partida foi o pivô brasileiro Thiago Splitter, com 21 pontos.
Entre os britânicos, o destaque foi Luol Deng, jogador do Chicago Bulls, da NBA, que anotou 12 pontos e deu 7 assistências.
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Com a vitória, o Brasil chegou a 4 pontos no grupo B, empatado na liderança ao lado de Rússia e Espanha, que também venceram seus dois primeiros confrontos nos Jogos. A lanterninha é dividida entre Austrália, China e Grã-Bretanha, que perderam seus dois jogos em Londres e ainda não pontuaram.
Veja os melhores momentos.
A partida entre Brasil e Grã-Bretanha foi marcada por muitos erros dos dois lados. Considerados os adversários mais fracos da chave, os britânicos complicaram a partida do início ao fim.
No primeiro período, enquanto os britânicos eram barrados pela forte defesa brasileira, o Brasil esbanjava afobação no ataque.
A equipe do técnico Rubén Magnano mostrava nervosismo, preferindo a definição de fora do garrafão à armação de jogadas. Com isso, após o Brasil abrir 4 a 0, os britânicos conseguiram acertar a mão e virar a partida em 6 a 4. A arquibancada então pegou fogo.
O Brasil continuou insistindo e errando os chutes de fora do garrafão. No período foram 11 tentativas de três pontos, e nenhum acerto. Ao final do período, os donos da casa venciam a partida por 11 a 4.
Durante a transmissão da TV Record, o comentarista Oscar Schmidt definiu o primeiro período da seleção brasileira.
— Pior do que isso não dá pra ficar.
No início do segundo período, a seleção continuou errando os chutes de fora do garrafão. Mas, aos poucos, os jogadores conseguiram se acalmar, principalmente o ala-armador Leandrinho e o pivô Thiago Splitter. Eles acertaram a mão e o Brasil entrou de vez no jogo.
Apesar da discreta melhora, o Brasil continuou perdendo algumas bolas de ataque, permitindo que os britânicos, empurrados pela torcida, continuassem à frente do placar.
No último minuto do primeiro tempo, o norte-americano naturalizado brasileiro Larry Taylor roubou uma bola na defesa e empatou a partida: 27 a 27.
Na volta do intervalo, o Brasil acertou ainda mais a defesa, criando mais dificuldades para o ataque sem qualidade dos britânicos. O Brasil só conseguiu abrir uma vantagem mais tranquila no final do período, fechando o quarto em 48 a 43.
No último e decisivo período, os britânicos foram para o ataque com mais agressividade, tentando evitar sua segunda derrota nos Jogos. A tática deu certo, já que o Brasil continuou errando no ataque, com diversas tentativas fracassadas de fora do garrafão. Os britânicos conseguiram passar o Brasil em 57 a 56.
O nervosismo voltou a tomar conta das duas seleções nos quatro minutos finais da partida. Mas então Marcelinho Huertas apareceu novamente, acalmou o jogo, distribui assistências e o Brasil fechou a partida em 67 a 62.
O Brasil volta à quadra na quinta-feira (2), para enfrentar uma parada dura, a Rússia, que venceu com tranquilidade suas duas primeiras partidas nos Jogos de Londres, contra Grã-Bretanha e China. A partida está marcada para as 12h45 (horário de Brasília). O Brasil ainda vai enfrentar a China e a Espanha.
Já a Grã-Bretanha enfrenta na quinta-feira a China, equipe que perdeu seus dois confrontos até agora nas Olimpíadas.
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