Isabelle Yacoubou toma a bola de Érika – Crédito: Mark Ralston/AFP
Do R7
A partida era apenas a estreia nas Olimpíadas, mas já era decisiva. Só que o resultado foi um banho de água fria. A seleção feminina de basquete do Brasil largou nos Jogos Olímpicos de Londres com uma derrota para a França, pelo placar de 73 a 58.
Sem Iziane, sua principal jogadora, que foi cortada dos Jogos esta semana por indisciplina, as brasileiras entraram em quadra mostrando bastante empenho e disputando a partida de igual para igual com as francesas, que eram as favoritas para o confronto.
Melhor em quadra, as brasileiras saíram do primeiro período na frente, vencendo por 20 a 16. Mas já no segundo quarto as francesas conseguiram encaixar seu jogo e equilibraram a partida. Ao final do primeiro tempo, o resultado estava em 34 a 34.
Na volta do intervalo, as francesas mostraram porque são uma das favoritas a levar uma medalha em Londres. Com atletas maiores e mais fortes que as do Brasil, a França A França começou a mostrar mais tranquilidade e a envolver o time brasileiro.
O Brasil até conseguia se defender bem, mas os erros no ataque se repetiam a cada tentativa brasileira.
A França matou de vez a partida no início do quarto período. Sem concentração, as jogadoras brasileiras continuaram perdendo alguns ataques, enquanto as bolas de três pontos das francesas começaram a cair. No último período, enquanto o Brasil anotou apenas 9 pontos, as francesas marcaram 21. Final: França 73, Brasil 58.
Ao sair de quadra, a principal jogadora do Brasil, Érika, disse em entrevista à Rede Record que o Brasil mostrou que tem “condições de jogar igual para igual”.
Ela, no entanto, criticou o individualismo da equipe no último período.
— Cada um tentou ajudar de sua maneira, só que basquete é coletivo. Temos que olhar para a companheira. (...) Nós perdemos para nós mesmas.
O basquete feminino brasileiro brilhou muito mais do que o masculino nos últimos anos. Vai para a sexta Olimpíada seguida, com destaque para a medalha de prata conquistada em Atlanta 1996, com a geração de Paula e Hortência, e o bronze em 2000, com Janeth e Alessandra. Depois de um quarto lugar em Atenas 2004, o Brasil fez uma campanha decepcionante em 2008, terminando em nono lugar, a pior posição da história da seleção.
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