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O título deste artigo é bem específico, mas as técnicas descritas aqui se aplicam tanto para o desenho de cabelos como para desenho de grama. Aqui também falarei mais sobre desenho negativo, ou seja desenho em torno de um espaço em branco, que só é perceptivel em sua mente quando rodead0 com notas positivas.
Então o que é desenho negativo?
O que você vê quando você olha esta imagem à direita? Você vê uma taça antiga e preta? Talvez um castiçal do ébano? Estas são imagens positivas. Ou você vê dois rostos brancos olhando um para o outro? Esses rostos seriam a área negativa, chamadas de “White Space” (Espaço Branco). Imagine duas faces de uma folha de papel branco e, em seguida, preencha o espaço entre elas de preto. Assim os rostos são revelados. Este desenho é Negativo – veja o espaço e não a linha. Aprender a ver o espaço em branco é um importante exercício, e para aprender é necessário treinar o olhar.
DESENHAR A GRAMA
Você pode fazer a grama na direção desejada a partir da “superficial” (a superfície serve para determinar o lugar no espaço que o objeto está firmado) …
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ENGANANDO À VELOCIDADE DO CÉREBRO
Consiste em confundir o elemento racional que tenta controlar o lado criativo. Deixe o seu subconsciente trabalhar, ele sempre sabe mais. Considere o seguinte exemplo:“O princípio de estacionamento”
Tente tirar um carro de um estacionamento apertado devagar e com cuidado. Você irá falhar muitas vezes. Agora experimente fazer de forma mais rápida e espontânea, e você vai alcançar o sucesso pela primeira vez. O mesmo se aplica ao basquete, o índice de arremessos certeiros com bola parada é menor do que com a bola em movimento, em mesmas condições. O que eu quero dizer é que a prática conduz à confiança. Mas se você tentar manobrar um carro rapidamente e falhar não me mande as contas! srsEste princípio demonstra a falha que existe quando deixamos a mente trabalhar consciente de suas ações e ditar o que fazer. O sucesso vem em permitir a sua intuição natural governar. Em outras palavras, você está tentando demais – apenas deixe fluir. A beleza do trabalho com grafite é que você tem uma mente quase perfeita que mantêm contato com mão na construção da imagem. Não deixe sua consiência interferir na sua criatividade – você imagina, você desenha, torna-se realidade em um processo ininterrupto e contínuo.
Traçar & refazer “devagar e estável”
Eu tenho duas formas básicas de trabalho – ambas igualmente justificáveis – “riscar e refazer” e “estacionário “. O primeiro muitas vezes funciona muito bem e é o único que eu recomendo para a elaboração de grama – que contém um elemento de espontaneidade e alguns resultados surpreendentes podem surgir. É rápido, é imediata e requer apenas um pouco, se for o caso, de retoques (o refazer “elemento”). Voltaremos ao “Devagar e estável” e posteriormente combinaremos os dois.Imagine que existem apenas duas marcação que podemos fazer: um para cima e outro para baixo.Vou traçar para cima para “desenhar” as hastes que brotam até a base de uma touceira de capim. E para baixo, definindo os topos das hastes na touceira abaixo do que eu estou desenhando. O traço ascendente desenha uma marca positiva, o descendente atrai o negativo.
Traços feitos rapidamente… | Depois amplio a área inicial destacada… | Volto para a base e defino melhor os espaços brancos |
Na parte de baixo, o processo começou novamente – traços positivos na base contrastando com as negativas acima e começa a definir novos espaços em branco entre ambos ramos… | Um certo grau de trabalho na seção central combina os dois juncos de capim, e uma pequena quantidade de tom foi adicionado para dar corpo à grama negativamente desenhada. |
Note os traços ocasionais positivos que se encontram “atrás” das hastes negativas, dando a noção de profundidade … | … E na frente para dar profundidade também. | Para maior clareza eu desenhei estes exemplos muito maior do que eu faria em condições normais de utilização. Aqui você vê uma versão avançada da técnica de como aplicá-la normalmente. |
Tente este exercício para desenvolver sua habilidade no desenho “Negativo” !
Pinte algumas areas deixando hastes brancas entre a pintura … | … Preencha os espaços … | … E mais … Perceba que as astes brancas são partes que não foram pintadas, não foram apagadas! |
… Até que você defina todo o espaço em branco … | … Em seguida, adicione o tom para dar o “ar” realista e espacial. |
Risco Devagar e estável incorporando e refazendo
Considere que a grama aqui está em dois planos distintos – os talos estão no 1º plano, eles dizem aos olhos “isto é o capim” e, atrás uma construção menos visível de forma que o olho não tenha total discernimento da imagem, mas sabe que é capim, porque o plano da frente dá-lhe as pistas que ele almeja. O cérebro é uma máquina voraz – consegue determinar o sentido das coisas, mesmo quando implícita! Vejamos o plano da frente …
Aqui gostaria de começar esboçando as hastes principais; desenhe levemente uma linha de cada lado para delimitar o espaço que constitui o caule e as folhas. Lembre-se de que você está definindo um espaço em branco para que esteja ciente de que é a borda interna da linha o que importa – você está desenhando a linha em torno de uma forma branca. Existe apenas uma consideração importante aqui – o que você começar, você deve terminar. Cada haste que desenhar deve ter um começo e um fim – deve ir a algum lugar. O olho é perito em perceber pequenos elementos, e quando algo está indefinido, sem final, ele não consegue compreender e a atenção do espectador é prejudicada e o senso de realidade que você está tentando alcançar não será atingido.
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Tendo definido os talos principais, coloco o plano em retaguarda deixando a grama em destaque. Aqui é onde você deixe sua imaginação solta, trabalhando em um ritmo que impede a intervenção do consciente. Seu objetivo é “natural” . Não seda a tentação de intervir, apenas deixe a natureza tomar conta. Você só poderá definir adequadamente os tons dos ramos quando você terminar a grama do 2º plano, a parte de trás.
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Como você trabalhou nesta área secundária entre os espaços brancos estabelecidos que representam os talos de capim, introduza agora formas aleatórias de linhas. Coloque-os seguindo o sentido natural das folhagens, que servirá para enganar o cérebro para ver mais detalhes do que existe. Assim como na vida real, em um desenho não conseguimos distinguir cada elemento em um cenário (especialmente nas áreas de sombras profundas).
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Agora imagine, perceba na imagem, que mesmo olhando para aquela área mais escura, podemos diferenciar alguns caules e folhas, mesmo que bem distorcidos. É assim na natureza! – Nem tudo é visto com clareza total.
Se você pode ver a realidade em sua mente, você conseguiu um senso de realidade em seu desenho. É isso o que importa: Criar a realidade na mente das pessoas!
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Finalmente, é aplicado os tons nas hastes, ajustando o tom da parte de trás se necessário.
Este desenho foi feito na escala de 5cm x 8 cm e demorou cerca de uma hora e meia para ser concluído.Então veja bem, um bom resultado não se consegue instantaneamente!
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Mais aplicação desta Técnica:
Este artigo foi criado originalmente por MJ Sibley Dip.AD. Eu o traduzi e adapitei em uma linguágem contemporanea e mais didádita, com o objetivo de facilitar o entendimento)
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