terça-feira, 15 de maio de 2012



Raio Negro faz parte do panteão de heróis nacionais

 lado de Crânio, Cometa, Capitão Sete, Gralha, Velta e Mirza, além de inúmeros outros. Raio Negro é totalmente inspirado em heróis americanos como o Lanterna Verde.
Criado sob encomenda de Jayme Cortez, Raio Negro tem uma história muito semelhante a de Hal Jordan. Inicialmente Gedeone apresentou a Jayme sua personagem Homem Lua, que foi rejeitado. Para mostrar o que estava querendo, Jayme mostrou a Gedeone revistas do Flash, Adam Strange e Lanterna Verde, sendo esse o que mais inspirou na criação de Raio Negro.
Roberto Sales era um piloto militar da FAB – Força Aérea Brasileira (Hal Jordan era um piloto civil), que foi enviado ao espaço numa missão secreta em voo orbital. Durante a missão, Roberto encontra um disco voador e é capturado. Dentro da nave ele encontra um alienígena a beira da morte chamado Lid, do planeta Saturno. A espaçonave havia sido atingida por um meteoro e Roberto se prontifica a leva-la até Saturno, seguindo as instruções de Lid.
Como gratificação por ter arriscado a vida para salvar a de um alienígena, Roberto recebe um anel de luz negra feito com a energia magnética de Saturno. Com os vários superpoderes que o anel pode oferecer, Roberto volta à Terra com a promessa de usá-lo para o bem, assumindo a identidade de Raio Negro para combater os inimigos.
É ou não uma HalJordanice só? Mas não acaba aí. Roberto Salles, que é Tenente, namora Marajoara Campos, filha do Coronel Campos. Campos… Salles… hmmm. Bom, deixa pra lá.
Durante as aventuras de Raio Negro ele acaba se tornando inimigo do Capitão Op-Art, alcunha do cientista especializado em robótica Duarte Rodrigues, formado na Alemanha e afastado das Forças Armadas por seus desbalanço psicológico (se acontece com os alemães dos quadrinhos, por que não acontecer com os que só estudam lá?). Inspirado fisicamente em Gedeone, seu criador, Op-Art tem seu nome inspirado no movimento artístico de mesmo nome, devido ao recurso usado pelo meliante para criar ilusões psicodélicas. Acho que chama-lo de LSD não pegaria bem na época.
Raio negro usa um traje preto, com botas, luvas e visor dourado. Embora lembre muito o uniforme de Ciclope dos X-Men, Gedeone afirma que a inspiração veio das tiras de Terry e os Piratas. Seu anel de Saturno (rá!), lhe concede superforça, habilidade de voo, supervelocidade e raios de energia.
A primeira série de revistas com histórias de Raio Negro teve início em 1965 e durou 13 edições consecutivas publicadas pela Gráfica Editora Penteado (GEP). Todas desenhadas e roteirizadas por Gedeone Malagola, exceto a # 13 que teve Edmundo Rodrigues como ilustrador. Além das 13 edições, houve um almanaque e edições especiais ainda pela GEP. Em 1982 o Raio Negro ganhou uma edição especial de 100 páginas pela editora Grafipar do estado do Paraná. Em 1989, a Editora Phenix lançou uma edição com história inédita. No início dos anos 90 teve dois números publicados pela Editora ICEA. Em 1998, teve uma história publicada na revista Metal Pesado. Em 2005 participou de um crossover com o super-herói Cometa, de Samicler Gonçalves, na versão brasileira da Revista Wizard da Panini Comics. No ano seguinte, o herói participou de uma revista onde encontra com outros heróis: Nova, de Emir Ribeiro, e Escorpião, de Wilson Fernandes e Rodolfo Zalla. Mais recentemente, foi lançado por José Salles na Jupiter 2 (ex-SM Editora) a revista independente ”Raio Negro – Super-Herói”, em formatinho preto e branco, contendo quadrinhos de personagens de Gedeone: Raio Negro, Homem-Lua e Hydroman.
Gedeone Malagola partiu dessa dimensão em 15 de setembro de 2008, deixando um legado  cerca de 50 anos dedicados aos quadrinhos, especialmente os nacionais.
Mesmo sendo claramente “inspirado” em um herói americano, Raio Negro é um dos brasileiros mais populares, e foge à regra de que heróis brasileiros só funcionam na base da comédia.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Adeus a Millôr: um chargista tão genial que nem precisava da charge

por ; Juarez anunciação



SÃO PAULO - O escritor Millôr Fernandes morreu na noite deste terça-feira, 27, por volta das 21h, em sua residência no Rio, por falência múltipla de órgãos. O corpo será velado a partir das 10h de quinta-feira, 29, no Cemitério Memorial do Carmo, no Bairro do Caju, no Rio. Segundo a assessoria do cemitério, o corpo será cremado às 15h, desta quinta, no Crematório da Santa Casa. Millôr tinha 88 anos.
Escritou foi um dos fundadores do jornal O Pasquim - Marcos de Paula/ AE
Marcos de Paula/ AE
Escritou foi um dos fundadores do jornal O Pasquim
O escritor chegou a ser internado por cinco meses no ano passado, na Casa de Saúde São José, também no Rio de Janeiro.
Millôr Fernandes nasceu no Rio de Janeiro, no bairro do Meyer, em 16 de agosto de 1923, sendo oficialmente registrado em 27 de maio de 1924. Aos 14 anos iniciou a carreira no jornalismo como contínuo da revista O Cruzeiro. Millôr foi um dos fundadores do jornal O Pasquim e um dos representantes da imprensa nanica, que levou o humor às publicações alternativas na época da forte censura do Regime Militar.
Autor, Millôr destacou-se também como dramaturgo e poeta, além de desenhista, com trabalhos de humor e crítica.

Colaborador do Estado, manteve a coluna Estado de Graça no Caderno 2 de junho de 1999 a julho de 2000. Em seu primeir texto escreveu “…eis-me aqui, ainda um pouco sem jeito, no Estadão (antiga macro do Estado de S. Paulo), a única organização que começou na imprensa antes de mim. Tenho que tomar muito cuidado para não mudar sua linha editorial. E me cuidar pra não cair num ato de temor e reverência. Seja como for, a responsabilidade é enorme. Do alto destas colunas quarenta Mesquitas me contemplam.”
Tinha um site pessoal, atualizado por uma equipe nos últimos anos,  e sua conta na rede de microblogs Twitter tinha mais de 300 mil seguidores.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Tributo a Sergio Bonelli na Exposição Quadrinhos ´51


Quadrinhos ’51 é uma exposição (com curadoria de Francisco Ucha e que teve início na quarta-feira, 21 de Março, no Museu Belas Artes de São Paulo – MuBA) criada para homenagear alguns dos mais importantes desenhadores de quadradinhos do Brasil, que produziram incansavelmente verdadeiras obras-primas entre as décadas de 50 e 70. Esta mostra também lembra os 61 anos da realização, em São Paulo, da Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos, organizada por cinco talentosos amigos que buscavam mudar o conceito dessa arte nos anos 50.
 

São eles:  Álvaro de Moya, Jayme Cortez, Syllas Roberg, Reinaldo de Oliveira e Miguel Penteado.  O jornal O Globo, do Rio de Janeiro, que circulou no dia da inauguração do evento, definiu muito bem as características desta que é considerada a primeira exposição didáctica sobre quadrinhos no mundo ao publicar que “a iniciativa não tem finalidade de lucro. A exposição tem carácter elucidativo, didáctico, técnico, artístico, guardando, porém, a devida acessibilidade ao público.”

Quadrinhos’51 apresenta originais de artes de grandes desenhadores que jamais foram expostas ao público anteriormente. São verdadeiras preciosidades históricas. Dentre os originais expostos, o visitante poderá admirar obras de Álvaro de Moya, Jayme Cortez, Eugênio Colonnese, Julio Shimamoto, Antonino Homobono, Rodolfo Zalla, Primaggio, Lanzellotti, Rodval Matias, Saydemberg, Ignácio Justo, Getúlio  Delfim, Manoel Victor Filho entre muitos outros.

Publicações raras de inestimável valor histórico também são exibidas graças ao zelo de nosso pard, o coleccionador Adriano Rodrigues Rainho, que cedeu gentilmente exemplares de O Pato Donald, n°1; Pererê, n°1, do Ziraldo; Raio Vermelho n° 10 (de 1951), Capitão Radar, Zas Traz número 1 (a revista editada por Jayme Cortez que publicou as primeiras histórias em quadradinhos do Mauricio de Sousa) entre muitas outras raridades.

Do acervo de Álvaro de Moya o visitante verá também preciosidades como a revista Mad n° 11, de 1954; El Corazón Delator, adaptação de Breccia em formato gigante da obra de Edgar Alan Poe impressa em serigrafia e revistas número 1 da Turma da Mônica editadas na Europa. Há também Raimundo, o Cangaceiro, números 1 e 2, de José Lanzellotti, cedidas por sua filha Jussara; além dois exemplares de O Tico-Tico e O Globo Juvenil, de 1949, além de revistas de terror clássicas e publicações estrangeiras como as primeiras edições da revista Heavy Metal, CreepyEerie, AlterLinus, Metal Hurlant e muitas outras. Da colecção de Moya estarão expostos desenhos autografados de alguns dos maiores nomes do traço mundial: Milton Caniff, Hergê, Dick Browne, André Le Blanc, Will Eisner, Jerry Robinson, Jim Davis e Serpieri.

Nesta Grande exposição onde são homenageados Grandes Desenhadores Brasileiros das Histórias em Quadradinhos foi reservado também um lindo espaço para os Quadradinhos Italianos, onde é feita uma grande homenagem para Sergio Bonelli, denominada Tributo a Sergio Bonelli, espaço este contendo alguns itens raros brasileiros e italianos da Colecção particular de Adriano Rodrigues Rainho, entre eles a revista Junior nº 28 de 1951 com a primeira aparição de Tex no Brasil, O Tex nº 1 de 1971 da editora Vecchi, A revista Rayo Rojo nº 1 com a primeira aparição de Tex na Argentina em 1949, entre outros.

Outra grande homenagem aos quadradinhos italianos será realizada em 19 de Maio de 2012 – Sábado – a partir das 14:00 horas, A palestra: Os quadradinhos italianos – Um tributo a Sergio Bonelli. Participantes: Sidney Gusman, Adriano Rodrigues Rainho e Álvaro de Moya, existindo a possibilidade da grande participação de Júlio Schneider, representante da Bonelli no Brasil, tradutor e colaborador da editora Mythos além de grande amigo particular de Sergio Bonelli e também de Gervásio Santana de Freitas, coleccionador e responsável pelo maior portal da América Latina que fala sobre o Mundo Bonelli, o portal Texbr.

Debates –  Programação


SÁBADOS DE QUADRINHOS NO MuBA!
Durante os dois meses em que a exposição Quadrinhos’51 estará aberta ao público, acontecerão diversas mesas de debates no auditório do Museu Belas Artes de São Paulo. Para conseguir um dos 150 lugares disponíveis no auditório, é aconselhável chegar com meia hora de antecedência. Os debates acontecerão sempre aos sábados, às 14 horas. A primeira palestra aconteceu neste sábado, dia 31 de Março.
A programação das palestras é a seguinte:
31 de MarçoAinda há preconceito contra os Quadrinhos?
Participantes: Jotabê Medeiros, Álvaro de Moya, Gonçalo Júnior e Francisco Ucha

14 de AbrilLinguagem dos Quadrinhos no Cinema e na TV – Porque a TV brasileira despreza esse filão?  Participantes: Celso Sabadin e Walter Negrão
28 de AbrilOs Grandes Mestres e a Produção Editorial dos anos 50 a 70
Primaggio Mantovi e Rodolfo Zalla
5 de MaioA Ficção Científica nos Quadrinhos
Participantes: Cesar Silva, Roberto Causo e Marcelo Naranjo

12 de MaioÂngelo Agostini, onde tudo começou
Participantes: Gilberto Maringoni, Gonçalo Júnior e Francisco Ucha
19 de Maio Os quadrinhos italianos – Um tributo a Sergio Bonelli
Participantes: Sidney Gusman, Adriano Rodrigues Rainho e Álvaro de Moya

26 de Maio1951, Uma Exposição Educativa
Participantes: Álvaro de Moya e Maurício Kus
Encerramento com exibição do filme de 1969, História em Quadrinhos, de Rogério Sganzerla e Álvaro de Moya.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

Desenhe com destreza passo a passo. seja um mestre dessa arte

Por; Juarez anunciação

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Figura humana - Proporções

Os esboços da figura humana são uma dos maiores desafios para os desenhistas principiantes, porém essa tarefa torna-se mais fácil com o uso das escalas de proporção: os cânones. Essas escalas permitem estabelecer todas as proporções do corpo e constituem a medida ideal para a figura humana. Atualmente é adotado o cânone grego, que subdivide o corpo em "oito cabeças".

A metade exata do corpo está na quarta divisão, que passa pela articulação superior da coxa (abaixo da bacia) e mostra que o comprimento do membro inferior (coxa, perna e pé) é igual ao do tronco mais o da cabeça e do pescoço. O comprimento da mão equivale ao da cabeça, e o do pé corresponde a metade do da perna.
Observe os pontos que correspondem às divisões do cânone: a primeira divisão acaba na ponta do queixo; a segunda, nos mamilos; a terceira, na cintura; a quarta, no púbis; a quinta, na coxa , acima do joelho; a sexta, na perna, pouco abaixo dos joelhos e também das mãos quando estão estendidas; a sétima, abaixo da barriga da perna; a oitava, sob a planta dos pés.
Desenhos de Olhos


O desenho dos olhos não deve mostrar apenas a parte visível do globo ocular, mas também as sobrancelhas, as pálpebras e as bolsas inferiores. Os cílios fazem parte desse conjunto. Ressalte os cílios quando desenhar os olhos femininos. Desenhe os cílios como "massas" no canto dos olhos, não fio por fio. Os olhos descrevem movimentos amplos de rotação. Localize- os de acordo com a posição do rosto. Procure deixar sempre um ponto de luz refletida. A pupila deve ter sempre uma área mais clara, mesmo nos olhos escuros. Observe se essa área com brilho está do lado de onde vem a luz. Isso dá mais vida ao resultado final, aumentando a naturalidade.


No desenho de um rosto de mulher, os olhos podem determinar os demais elementos. Por isso exigem esmero e delicadeza em seu traçado. Qualquer imperfeição compromete todo o conjunto. As sobrancelhas devem ser mais finas que a dos homens e ter um arco mais pronunciado. Desenhe os cílios compridos e curvos, tratando-os como um todo - nunca um por um. Como os olhos dão realce ao rosto, observe se eles harmonizam com o nariz e com a expressão da boca.



As características principais dos olhos masculinos residem nas sobrancelhas longas e espessas, nos cílios curtos e pouco pronunciados e numa linha pouco suave. As olheiras podem ser mais acentuadas, assim como rugas. Isso torna o desenho mais expressivo. De maneira geral, usam-se com mais liberdade os detalhes anatômicos. O vigor das expressões não compromete a beleza do trabalho, chega até a destacá-la.

Desenho da cabeça

Para desenhar a cabeça, parte-se basicamente de uma forma oval dividida em três linhas horizontais, que determinam a posição dos olhos, nariz e boca; e uma vertical, que divide o rosto ao meio. Experimente riscar um ovo cozido. Movimentando o ovo você verá essas linhas em perspectiva.
Note que essa forma oval se modifica de acordo com as características de cada modelo. Depois de praticar os esboços acima, treine a colocação dos elementos em cabeças desenhadas sob vários ângulos.

Os olhos estão situados na metade da altura da cabeça e seu tamanho corresponde a quinta parte da largura do rosto. Entre os olhos há um espaco correspondente a outro olho. A base do nariz fica um pouco acima da 3ª linha. A boca situa-se um pouco abaixo desta linha. A 4ª linha coincide com o traçado do queixo. Note que essas medidas variam conforme se muda a inclinação (perspectiva) do ovo.



Desenho do nariz

O nariz inicia-se na linha dos olhos (no meio da altura da cabeça. Para a construção do nariz convém primeiro esboçá-lo sobre um desenho com a forma geométrica de uma pirâmide com três faces, desse modo simplifica-se o desenho e criam-se condições de obter volume e características anatômicas. No desenho de um rosto masculino deve-se ressaltar o osso nasal.

Conforme o ângulo usado para desenhar o nariz, convém salientar determinadas partes e atenuar os contornos de outras. Artistas experientes usam esse recurso para salientar o que interessa.


 

Desenho da orelha

 Como o desenho do aparelho auditivo é um pouco difícil, muitos artistas preferem evitá-lo, costumam apenas esboçá-lo ou cobri-lo com cabelos. Porém, se você prestar atenção nas formas e nos detalhes do desenho acima, perceberá que não é tão difícil aprender as características da orelha.
O principal para um desenhista é a observação. Procure notar as diferentes curvas da orelha, a configuração do lobo inferior, a proporção entre a concha auditiva e o resto da cabeça.
A colocação básica da orelha fica entre a sobrancelha e a ponta do nariz.
 

Desenho de mãos e pés

Pela variedade de posições e grande expressividade, as mãos completam e revelam uma personalidade. Para desenhá-las, é preciso antes compreender perfeitamente sua estrutura (ossos, tendões, músculos). E o melhor recurso é o estudo da sua própria mão.
Boa Sorte!

domingo, 6 de maio de 2012

Desenhado lábios e dentes hiper realista

Por; Juarez anunciação

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Nesse tutorial eu Juarez anunciação vou  mostra os diferentes passos para desenhar um desenho realista boca, lábios e dentes, exitem vários métodos diferentes, que seram aboradados mais pra frente.

Passo 1 : Muitas pessoas quando se trata em desenhar a boca tem uma certa dificuldade.
Nesse tudo será mostrado como desenhar uma boca em olhar realista.
Começei com um esboço bem simples da boca.





Passo 2 : Começamos usando tons escuros nas laterais da boca, não se preocupe com sombreamento neste momento, pois está área será misturada depois. Basta rabiscar alguns tons para baixo
do papel, igual mostra na ilustração.








Passo 3 Agora siga os passos das proximas ilustrações:



passo 4



Passo 5






Passo 6




Passo 7


Passo 8


Passo 9


Passo 10

 Passo 11



Passo 12



Passo 13