Atualmente tem havido um grande interesse na Lua, a começar por Elon Musk, CEO da SpaceX, que anunciou que levaria duas pessoas a uma viagem ao redor dela em
2018.
Depois, Jeff Bezos, fundador da Amazon.com, que, junto a sua empresa de foguetes, Blue Origin, divulgou recentemente um plano de colonização de nosso satélite natural em 2020. Bilionários ambiciosos à parte, o Congresso dos EUA aprovou um grande orçamento para a NASA, na intenção de que esta chegue à Lua até 2021.
“A Guerra do Vietnã esta em curso, e essa não era uma guerra popular, especialmente entre os mais jovens”, disse ele. “Houve motins e dois assassinatos de pessoas proeminentes durante esse período. Logo, as coisas estavam parecendo meio ruins para o país”. A NASA, por sua vez, neste momento trabalhava com o presidente John F. Kennedy para enviar pessoas a Lua até o final da presente década. “E aconteceu”, disse Lovell. “Nas últimas semanas e dias de 1968, realizamos algo que já havíamos proposto fazer e que foi favorável e aprovado por quase todos os membros do país”.
Lovell então logo percebeu que para Frank Borman e Bill Anders, os outros dois tripulantes, a missão era mais do que “apenas” um voo espacial. “Você tem que lembrar que nós voltamos de lá com uma imagem da Terra de como ela estava a 386.242 quilômetros de distância”, disse “E o fato é que isso nos deu uma perspectiva diferente do Planeta de quando o vemos de forma tridimensional entre o Sol e a Lua. Então, começamos a perceber quão pequeno e significativo esse corpo era”.
“Quando coloquei meu polegar na janela, consegui escondê-la completamente, e então percebi que, atrás do meu polegar, eu estava escondendo a Terra e cerca de 6 bilhões de pessoas que estariam se esforçando para viver lá”. Neste momento, ele disse ter se sentido uma semente plantada, que germinaria para sua plena floração uma vez que estivesse de volta a superfície do Planeta. “Temos realmente que repensar nossa própria existência no Universo”, continuou. “Só percebemos isso quando as pessoas dizem: ‘Espero ir para o céu quando morrer’“.
“Na verdade, se você pensar direito, vamos para o céu quando nascemos”, acrescentou. Isso, segundo ele, explica a situação em que nos encontramos: flutuando através de um vazio e infinito do espaço. “Chegamos a um Planeta que tem massa adequada, gravidade para conter água e uma atmosfera, que são essenciais para a vida”, disse. “Na verdade, Deus realmente nos deu um palco, e está apenas observando onde estamos ao redor da Lua, um palco no qual nós fazemos nossas performances. E como esse show será conduzido depende apenas nós, eu acho”, finalizou
Nenhum comentário:
Postar um comentário