sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Saiba como foi os Jogos do RIO 11/08 o dia do Brasil

Da Redação
 Jogos do Rio, 11/8: o dia do Brasil.
Numa quinta-feira provocativamente invernal, ao menos para o padrão carioca, que pede um agasalho assim que a temperatura resvala nos 20° centígrados, a delegação do Brasil aos Jogos do Rio/2016 voltou a desfrutar o prazer acalorado de um pódio. Aconteceu a partir de 16h30, no tatame da Arena 2 do Parque Olímpico, quando um yuko de Mayra Aguiar sobre a cubana Valennis Castillo lhe concedeu o bronze na categoria até 78kg.
 
Mayra, aliás, poderia ter tentado o ouro. Na sua semi, na luta que a levaria à decisão, contra a francesa Audray Tcheumeo, apenas perdeu porque a arbitragem a puniu, duas vezes, por suposta ausência de disposição de combate. Ausência bastante suposta, aliás.
 
Garoou, sim, no Rio. Mas, ao contrário da data anterior, quando todas as 26 partidas exigiram reprogramação, as quadras do Centro de Tênis permaneceram secas.
 
Ótimo para Thomaz Bellucci, que superou o belga David Goffin, melhor ranqueado, por 2 X 0 (7-6 e 6-4). Nesta sexta, na etapa das quartas-de-final, Thomaz desafia simplesmente um certo espanhol de nome Rafael Nadal. Pedreira à vista.
 
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Ótimo ainda para Teliana Pereira & Marcelo Melo, que dobraram Caroline Garcia & Nicolas Mahut, os favoritos da França, por 2 X 0 (7-6 e 7-6). Impressionou a tocante dedicação do mineiro nas instruções que, a cada parada, ministrava à paranaense. Marcelo, que já foi o número um do planeta na dupla masculina, ainda busca, ansioso, um pódio em Jogos.
 
Apesar de inúmeros pesares, com os sucessos das duplas Talita & Larissa, 2 X 0 (21-10 e 21-15) sobre Brzostek & Kolosinska da Polônia, Pedro Solberg & Evandro, 2 X 1 (21-16, 20-22 e 15-7) sobre Samoilovs & Smedins, da Lituânia, o Brasil colocou todas as suas parcerias na etapa das oitavas-de-final. As equipes de Agatha & Bárbara e de Alison & Bruno já estavam classificadas por antecipação.
 
Pena que, na Ginástica Artística, uma precipitação dos carrtolas e dos treinadores do Brasil tenha se tornado um equívoco impiedoso, crudelísxsimo. Na eliminatórias da prova que, para as garotas, soma as notas de quatro aparelhos, estavam qualificadas Rebeca Andrade e Flávia Saraiva. O poder superior, todavia, resolveu recorrer a Jade Barbosa, uma reserva, como a substituta da pequenina Flávia, a mascote do público.
  Jogos do Rio, 11/8: o dia do Brasil.
Nada de ilegal, ou de irregular. Apenas inusual. Alegação da comissão técnica: preservar Flávia para a contenda da sua especialidade individual, a Trave de Equilíbrio. Eis a verdade, no entanto, que se escondeu por detrás da alegação: valorizar a tradição de Jade numa competição tão complexa. Pois Jade se acidentou no Solo, abandonou a disputa e saiu, do espaço dos exercícios, numa cadeira de rodas.
 
  Jogos do Rio, 11/8: o dia do Brasil.
Chiuffa
Precioso o triunfo do Handebol dos homens, 33 X 29 na Alemanha, com uma atuação magistral de Fábio Chiuffa, oito gols. Desequilibrada a performance do Voleibol dos rapazes, derrotado pelos EUA, cuja defesa pegou tudo, 1 X 3 (25-20, 25-23, 20-25, 25-20).
 
Pena, também, os escorregões dos dois elencos do Basquete. No feminino, França 74 X 64. Caso não supere a Turquia, no dia 13, o Brasil amargará uma antológica humilhação: nunca, antes, deixou de ganhar ao menos uma peleja na fase inicial da sua modalidade.
 
No masculino, Croácia 80 X 76. Como de hábito, foi muito irregular o time do Brasil. Até o intervalo dos quarenta minutos, perdia de 31 X 41. E reagiu muito tarde. Duas estatísticas definem o desenrolar do prélio: o cestinha Marquinhos empacou nos doze pontos; o ala Bogdanovic, da Croácia, sempre livre, inacreditavelmente, cravou 33.
 
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Dona Rose, a mãe de Thiago
Pena, descomunal pena, enfim, o sétimo posto de Thiago Pereira na decisão dos 200 Medley. Conservador, ele arrebanharia um bronze tranqüilo. Mas, em seu País, estimulado por uma platéia veemente e pela sua família nas arquibancadas, resolveu ousar. Buscou o ouro, mesmo ao lado do gigante Michael Phelps. Brigou cabeça a cabeça por 3/4 da distância, 1’27”37 contra 1’26”96 de Phelps. Daí, fôlego esgotado, infelizmente desandou



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